O Santos recebe o Figueirense, hoje, às 18h20, na Vila Belmiro, com a responsabilidade de vencer para não voltar a correr perigo de rebaixamento à Série B. É um confronto direto nessa briga: o Santos é o 13º colocado, com 36 pontos, apenas dois a mais e uma posição à frente do adversário - em caso de derrota, haverá inversão de posições.

O clima entre comissão técnica e jogadores é de confiança em razão da vitória e do bom rendimento da equipe na vitória por 1 a 0 diante do Botafogo, sábado passado, no Rio. Mas o time vai desfalcado para o jogo: como o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) não acolheu pedido de efeito suspensivo, apresentado ontem, Domingos e Fabiano Eller estão fora, e a defesa terá Adaílton e Fabão.

O técnico Márcio Fernandes tem o time pronto na cabeça, mas prefere anunciar a escalação pouco antes do jogo. Ele alega que tem dúvidas na lateral direita e no meio-de-campo. "Como já aconteceu com Wendel, que foi contratado como volante, posso improvisar outro jogador na posição", admitiu o treinador, o que reduziu a quase zero as chances de Fabiano e Filipi Souza serem lembrados.

"Tenho duas opções. Uma mais ofensiva (Pará) e outra que fortalece a marcação (Adriano). Vou esperar pela a escalação do Figueirense para decidir", revelou.

Se estiver em campo o meia Cleiton Xavier, que passou a semana em tratamento médico, Adriano, que marca melhor, será o escolhido. Caso contrário, entra Pará, que atua como ala e será mais um assistente para Kléber Pereira. O titular Wendel também está suspenso, com três cartões amarelos.

Depois de passar duas semanas em tratamento para se recuperar de contusão no joelho esquerdo, Michael treinou normalmente nos últimos dias e ontem ensaiou finalizações, principalmente de fora da área. Mas só voltará ao time se Molina não estiver recuperado de uma forte gripe