A raça que levou o Palmeiras ao empate por 2 a 2 com a Ponte Preta, quarta-feira, em Campinas, pode ser outra vez o trunfo da equipe para o jogo com o Rio Branco nesta sexta, às 18h, no estádio Décio Vitta, em Americana. Com desfalques e sem consolidar nível técnico capaz de colocá-lo como um dos favoritos ao título paulista, o Palmeiras deve recorrer à determinação a fim de ganhar o ponto que falta para a classificação.

O técnico Jair Picerni elogiou a aplicação da equipe, que levou o primeiro gol da Ponte, conseguiu o empate ainda no primeiro tempo, sofreu o segundo gol, mas com um jogador a menos teve de mostrar garra para alcançar nova igualdade. O volante Claudecir foi expulso e cumpre suspensão automática sábado.

A expulsão de Claudecir não foi a única perda palmeirense. Os zagueiros Dênis e Gustavo sofreram contusões durante a partida, foram substituídos e não jogam em Americana. Dênis sofreu lesão muscular na coxa direita, e Gustavo, campeão brasileiro pelo Atlético-PR em 2001, se contundiu no joelho direito. O segundo preocupa mais e não tem escalação assegurada nem mesmo para quarta-feira, caso o Palmeiras consiga a classificação à segunda fase.

Risco – Autor do segundo gol contra a Ponte, Leonardo deverá ser mantido e formar a zaga com Índio, ex-Santo André, que não atuou em Campinas por causa de contusão.

Embora o empate assegure a classificação para a próxima fase, o Palmeiras pode até alcançar a primeira colocação do grupo caso vença o Rio Branco por dois ou mais gols de diferença. Se perder, no entanto, haverá o risco de disputar o Torneio da Morte, pois deverão ser atingidos alguns times com dez pontos, total conseguido pelos palmeirenses até quarta-feira.

Na Copa do Brasil, o Palmeiras só joga em março, contra o Operário-MT, no Parque Antártica, e precisa do empate para garantir um lugar na próxima fase. No jogo de ida, em Cuiabá, o Palmeiras ganhou por 1 a 0.