O presidente deixou claro que a Sudene será um instrumento para "resolver de uma vez por todas os problemas do Nordeste". Embalado pelo seu otimismo característico, Lula prometeu aos ministros e convidados que estavam presentes que o "Nordeste vai voltar a crescer".

Para ele, a recriação da instituição é uma forma do Brasil pagar uma dívida com a região. "Levar água para o Nordeste não é política preferencial. É o pagamento de uma dívida que temos com este povo", disse.

No raro momento de improviso, Lula voltou a apelar para o emocional. "A fome quando é sentida é muito mais feia do que qualquer fotografia pode mostrar", declarou o presidente, que ressaltou que a Sudene terá, como uma de suas missões, fazer o povo nordestino voltar a "sorrir".

Como de costume, Luiz Inácio Lula da Silva criticou as administrações anteriores, mas diferentemente do que vinha ocorrendo, ele não se dirigiu diretamente ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC).

Lula disse as obras que foram prometidas serão concluídas. "Nós vamos provar que a história desse país será diferente. Não adianta anunciar 30 obras, e não realizar nenhuma. Conosco vai ser diferente. Vamos anunciar as coisas e vamos fazer", prometeu.

Agradecimentos - Durante seu longo agradecimento aos presentes, o presidente Lula fez uma menção especial ao ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, e ao relator da Comissão Especial da Reforma da Previdência, deputado José Pimentel (PT-CE).