Flores e bandeirinhas brancas com a palavra ‘paz’ se misturaram aos acenos. Nem a lama e o lixo nas margens da represa intimidaram as pessoas. “Há 21 anos eu e minha mulher participamos da festa, é um momento de renovação. Mas o que nos deixa triste é que a represa está suja e sumindo, com os aterros. Daqui a pouco a santa terá de vir de helicóptero”, disse o morador do bairro Eldorado, Geraldo Barnabé, 53 anos.
Para a moradora de Santo André, Rosilei Mantovani, 32 anos, e suas amigas de Mauá, Maria de Lourdes Ferreira, 32, e Geriane de Oliveira, 27, o evento resultou em um pequeno sacrifício que “valeu a pena”, segundo as três amigas. Elas acompanharam pela primeira vez a procissão náutica em um barco onde estavam os fogos de artifício. “A gente queria ver a santa de perto e tirar fotos e achamos essa maneira, que no final deu certo. Durante todo o trajeto, o que mais me emocionou foi ver todas aquelas pessoas aguardando ansiosamente a imagem”, disse Rosilei.
Já o casal mineiro Francisca de Paula Souza, 82 anos, e Jovelino de Souza, 83, que há três anos mora no bairro Eldorado, preferiu homenagear a santa sentado em banquinhos montados no Parque Ecológico. “A gente tem muita idade e não dá para acompanhar a pé a imagem. Mas a missa não perdemos de jeito nenhum”, afirmou Francisca.
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