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Acordo prorroga o começo da retaliação do Brasil aos EUA
Da Agência Brasil
21/04/2010 | 07:00
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Acordo entre o Brasil e os Estados Unidos, feito em Punta Del Este, no Uruguai, prorroga por mais 60 dias o início das retaliações brasileiras ao mercado norte-americano. O Brasil foi autorizado pela OMC (Organização Mundial do Comércio) a impor sanções aos Estados Unidos por causa dos subsídios concedidos aos seus produtores de algodão, que acabaram prejudicando os cotonicultores brasileiros e africanos. A ampliação do prazo já estava prevista, caso houvesse acordo.

O Itamaraty informou que três pontos foram apresentados como requisitos para o acordo. A reavaliação dos subsídios dados pelo governo norte-americano a seus produtores rurais, o reconhecimento do Estado de Santa Catarina como livre de febre aftosa sem vacinação, o que a OMS (Organização Mundial de Saúde Animal) já fez há três anos, e a criação de um fundo de US$ 147,3 milhões para financiar projetos ligados à produção brasileira de algodão.

O embaixador do Brasil em Genebra, Roberto Azevedo, e o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, James Milles, estão em Punta Del Este participando do encontro do Grupo de Cairns, que reúne exportadores agrícolas. O único ponto que ainda não estava acordado antes da reunião era o fundo de compensação. 




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