Em 2001, o aumento do dólar, que chegou a R$ 2,838, foi um dos principais fatores para o primeiro superávit comercial desde a introdução do real em 1994, pois aumentou a competitividade dos produtos brasileiros no exterior e encarecer as importações.
Em 2002, no entanto, o dólar cotado a R$ 2,463 preocupa os economistas que, somando a queda do dólar à diminuição das exportações brasileiras a sua principal parceira, a Argentina, predizem uma contenção na balança comercial.
"Mesmo não representando mais de 11% das exportações brasileiras, a Argentina tem um impacto que não pode ser totalmente desprezado", avaliou o economista Cristiano Oliveira, do Banco Schahin, que reduziu sua estimativa de superávit da balança em 2002 de US$ 3,9 bilhões para US$ 3,4 bilhões.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.