O terreno onde será construído o futuro estádio corintiano ainda está em processo de terraplanagem. Segundo os trabalhadores, o serviço primário deve ser executado ainda por pelo menos mais cinco meses.

À primeira vista, o local surpreende pelas grandes dimensões, que facilmente podem abrigar os 65 mil lugares almejados pela Fifa para que seja considerado ideal para a abertura da Copa do Mundo de 2014, como anunciado pelo governo e prefeitura de São Paulo. Mas segue a dúvida sobre quem bancará a expansão: o projeto inicial, orçado em R$ 335 milhões, é para construção de 48 mil lugares e o Timão, a exemplo das administrações estadual e municipal, afirmou que não arcará com os R$ 200 milhões necessários para a ampliação da estrutura.

Chama atenção também a quantidade de marcações de dutos da Petrobras, que desde as primeiras aspirações do projeto são considerados grandes empecilhos para o pleno desenvolvimento da obra.

Na semana passada, no entanto, a estatal divulgou que representantes e executivos já se reuniram diversas vezes com os dirigentes corintianos e chegaram ao consenso para viabilizar o desvio das tubulações. O plano está em fase de estudos para traçar a melhor rota, segundo o projeto do estádio em Itaquera.