Política Titulo Estabilidade
Penna afasta chance de intervenção no PV de Ribeirão
Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
17/02/2012 | 07:28
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O presidente do PV em Ribeirão Pires, José Valentim Seraphim, recebeu garantia de que o diretório municipal não sofrerá intervenção. A deliberação ocorreu após conversa com a deputada estadual Regina Gonçalves e o comandante nacional da legenda, José Luiz de França Penna.

No mês passado, o Diário revelou que a coordenadora regional do PV, Vera Motta, e o vereador Saulo Benevides (PMDB), pré-candidato ao Paço, articulavam a dissolução do partido na cidade. A moeda de troca seria a garantia de vice na chapa peemedebista ao Paço.

Porém, as lideranças verdes tranquilizaram Seraphim sobre a manobra. "O meu trabalho será mantido na cidade. Eles me disseram que a Vera não tem autonomia para fazer algo desse tipo. O grupo em Ribeirão Pires continuará unido", declarou o presidente municipal.

Penna e Regina estiveram em Ribeirão para o lançamento da pré-candidatura majoritária do vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS) - nome escolhido pelo prefeito Clóvis Volpi (PV) e seus aliados para concorrer à sucessão.

A presença do cardeal no evento foi ressaltada pelo chefe do Executivo. "Ele veio aqui chancelar a candidatura do Dedé", reiterou. Durante seu discurso, Penna destacou que sua legenda "acredita no poder compartilhado".

Seraphim reafirmou que o apoio a Dedé é o melhor caminho a ser trilhado pelo partido. "Não temos nome melhor para apresentar. Nosso partido agora está forçando para que possamos apresentar a vice", contou. A principal cotada para a vaga é a secretária de Educação e Inclusão Social, Rosi de Marco (PV). O vereador Edson Savietto, o Banha (PDT), também está na briga pela indicação, mas com chances menores. A decisão sobre a questão só deve sair em abril.

 

BRIGAS ANTIGAS

No ano passado, por diversas vezes Vera cobrou que o candidato do grupo governista fosse do PV. A coordenadora chegou a dizer que Volpi tinha a tarefa de fazer um sucessor do partido.

A exigência ocasionou diversas brigas entre o prefeito e sua correligionária. Esse foi um dos motivos que levaram Volpi a pedir afastamento da coordenação regional da legenda.

O PV em Ribeirão não teve um 2011 fácil. A sigla perdeu seus três vereadores - Saulo Benevides foi para o PMDB, Gerson Constantino e Koiti Takaki se filiaram ao PSD -, o que deixou o partido sem representatividade no Legislativo.




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