Narciso Ferrari, e esta foto? Descreva a paisagem aos leitores de Memória, por favor?

O nosso consultor recebe a foto, como todas as outras tiradas por Ricardo Hernandes, do Diário, em 1974, via internet, graças à gentileza de Rita, sua secretária há 30 anos.

Imaginamos a cena: Narciso, em sua mesa, no escritório contábil do prédio ao lado da Matriz Sagrada Família, sorrindo ao identificar aquele preto e branco da paisagem por onde tantas vezes passou. Então ele escreve, com sua letra bem desenhada, simples, objetivo, fácil de entender:

- Rua João Pessoa.

- Ao fundo, o Cine Max, que ficava na Avenida Dr. Francisco Matarazzo.

- À direita, a Casas Bahia.

- A Rua João Pessoa era mão para ir em direção ao Restaurante Tarantela.

- A foto foi tirada da Rua João Pessoa pela frente.

E a Memória fica devendo mais esta ao amigo Narciso Ferrari, historiador de São Caetano.

A obra de Luiz Sacilotto

Li em Memória a matéria sobre o nosso grande artista Sacilotto (‘Um grito desesperado ao secretário Tiago Nogueira’, Diário, 2 de agosto de 2016).

Pela introdução ao texto da Dalila Teles Vera, entendi estar você de acordo com a proposta dela, a qual seria, penso eu, de se não forem bem tratadas as obras do artista, melhor seria jogarem as mesmas num depósito, expostas ao relento, sem qualquer proteção. Foi o que me pareceu.

Se assim for, caro amigo, me perdoe, mas não comungo com a proposta. Se as obras de Sacilotto não estiverem sendo bem tratadas, como realmente não estão, devemos nos unir para que se mude essa situação. Não podemos admitir esse status quo.

Lembro que quando houve a retirada da obra na Oliveira Lima, e depois sua colocação em outro local, ali perto, fui um dos primeiros a criticar, e, por diversas vezes, me manifestei através do Diário, cobrando pela volta da mesma àquele local antigo, pois a Prefeitura desejava colocá-la num lugar que nada tinha a ver com os conceitos utilizados pelo artista, na sua concepção.

Coloco-me à disposição para estar entre aqueles que desejam contribuir pelo respeito às obras do renomado artista, dada a relevante presença do Sacilotto no cenário artístico nacional. Um orgulho de nossa cidade.

José Bueno Lima, advogado e escritor

NOTA DA MEMÓRIA

O senhor tem toda razão, prezado Dr. Bueno. Acho que a Dalila, na revolta e empolgação, foi infeliz, e eu mais ainda por não ter lembrado o fato. Claro que ninguém deseja que a obra do saudoso Luiz Sacilotto seja esquecida num depósito. Aguardemos a manifestação do secretário de Cultura, sensível o suficiente para resolver mais esta questão.

Diário há 30 anos

Domingo, 3 de agosto de 1986 - ano 29, edição 6202

Ribeirão Pires – A cidade pode perder acervo histórico. Reportagem: Silvana Requena.

Nota – Silvana Requena, com raízes em São Bernardo, é hoje editora executiva do SPTV, da TV Globo, amiga querida.

Segurança – Será em São Bernardo uma das dez delegacias da mulher cuja criação foi anunciada pela Secretaria de Segurança Pública.

Saúde – Banco de Olhos realiza primeiros transplantes na Beneficência Portuguesa de Santo André.

Trabalho – Cai índice de acidentes, mas risco continua; difícil caracterizar doenças; prevista epidemia de câncer.

Trabalho 2 – Emprego, a dificuldade é maior para ex-detentos; Apac (Associação de Proteção e Amparo aos Condenados) busca reintegração e trabalhos.

Reportagem: Francisco Fukushima

News Seller há 50 anos

Quinta-feira, 4 de agosto de 1966 – ano 9, edição 430-A.

Manchete – Banco do Brasil pede falência das Indústrias Reunidas São Jorge Ltda

Em 4 de agosto de...

1888 – José da Silva Madeira, encarregado da festa de Nossa Senhora da Conceição da Boa Viagem, de São Bernardo, preparava carta endereçada à imprensa de São Paulo e às autoridades constituídas divulgando os festejos, marcados para o fim do mês.

- Do documento constava o programa da festa e um apelo ao superintendente da estrada de ferro para que fossem colocados trens especiais de São Paulo a São Bernardo (hoje Estação de Santo André) para o transporte de fiéis.

Fonte: A Província de S. Paulo, 7 de agosto de 1888.

1891 – Nasce, na Vila de São Bernardo, Pedro Dell’Antonia, vereador, vice-prefeito e prefeito de Santo André de 1956 a 1959. Entre as principais obras do seu governo, duas ganharam o seu nome, o Viaduto Pedro Dell’Antonia e o Ginásio Pedro Dell’Antonia.

1916 – A guerra. Do noticiário do Estadão: ‘Bombardeio de Durazzo e de uma fábrica de torpedos por aviadores italianos’.

1976 – Poluição em Santo André supera quatro vezes o limite; Imigrantes e Anchieta ainda sob intensa neblina, causa do engavetamento e morte ocorridos na véspera.
- Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo) instala telex.
- Inaugurado no Rio o Museu Carmem Miranda.

Hoje
- Dia do Padre

Santos do Dia
- João Maria Vianney (Cura d’Ars); França 1786 – 1858. Sacerdote, pároco de Ars, cidadezinha de 230 habitantes na França. Revelou-se extraordinário apóstolo do confessionário. É considerado o patrono dos vigários.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

- Iá
- Lugaido

Municípios Brasileiros
Celebram seus aniversários neste dia 4 de agosto: Amarante (Piauí), Brusque (Santa Catarina), Caridade (Ceará) e São Domingos do Prata (Minas Gerais).