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PT formaliza Grana, define coligação, mas escolha do vice é adiada

Em Santo André, grupo com 11 legendas governistas fará encontro até dia 30 para escolher o nome; PT não descarta manter Oswana

Renato Fontes
Especial para o Diário
25/07/2016 | 07:14
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Claudinei Plaza/DGABC


Confiante na força da militância e no desempenho de Carlos Grana à frente do Paço de Santo André, o PT oficializou ontem, em encontro no clube Primeiro de Maio, a candidatura do atual prefeito à reeleição, bem como a coligação formada por 11 partidos – neste ano, a legenda completa 20 anos de governo na cidade. A escolha do futuro vice, por outro lado, foi adiada após dúvidas quanto ao quadro que melhor pode agregar ao petismo, que vive momento delicado na esfera nacional. A ideia de aliados é definir o companheiro de chapa até dia 30. O cargo hoje é ocupado por Oswana Fameli (PMB).

Algumas figuras são cogitadas internamente até o momento, mas devido a falta de consenso, tempo hábil e poucas alternativas aptas com viabilidade eleitoral não está descartada a chance de manter Oswana na dobrada. Diante das circunstâncias, a número dois, colocada como plano B, volta a ser cotada. “Não podemos adiantar nomes, mas dentre os estudados está o da própria vice. Estamos com prazo curto, porém vamos sentar com nossos aliados ainda nesta semana para definir essa situação”, despistou o presidente municipal do PT, deputado estadual Luiz Turco. Na lista, além de Oswana, estão sendo sondados o ex-vereador Tio Donizete Ferreira (PTdoB), José Evangelista (PMB) e empresários da cidade.

Para Grana, a atual crise vivenciada pelo PT em âmbito federal não interferirá na campanha rumo ao segundo mandato. O julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) deve acontecer no fim de agosto, enquanto o primeiro turno do pleito municipal ocorrerá no dia 2 de outubro. “Dei meu melhor para Santo André dentro das minhas condições. Não houve escândalos em meu governo. Isso é o que estará em jogo”, declarou o prefeito. “O que realizamos na cidade nos últimos quatro anos é o que fará toda a diferença a nosso favor nas urnas. Se estivéssemos vivendo momento tão ruim, não teríamos 11 partidos nos apoiando”, emendou Turco.

O PT confirmou a coligação proporcional com PDT. A aliança contém ainda PMB, PSD, PR, PCdoB, Pros, PSC, PTN, PSL e PTdoB na disputa eleitoral. Grana sugeriu que esse número pode aumentar até dia 5. “Tudo é possível. Não podemos olhar apenas para os 11 aliados. Vamos avaliar também essa possibilidade.”

Neste ano, o PT terá 22 candidatos ao Legislativo. “Nossa estratégia será olho no olho. Nenhum partido tem a militância que nós temos. Não aceitaremos que o Paço seja administrado por aventureiros”, completou Grana. O encontro do PT adiantou os primeiros passos, só que a convenção está marcada dia 4, às 19h, na Câmara.  




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