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Pizza nossa de cada dia

A deliciosa ‘redonda’, cujo dia é comemorado hoje, não tem mais formato definido

Miriam Gimenes
Vinicius Castelli
10/07/2016 | 07:00
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Claudinei Plaza


Nápoles, na Itália, é o berço da versão mais moderna da pizza. Foi de lá onde saíram as famosas ‘redondas’, feita nas mais diversas variações pelo mundo. E é claro que, uma vez em solo tupiniquim, ela seria reproduzida em sua versão original – segundo a Associação de Pizzarias Unidas do Estado de São Paulo são consumidas um milhão delas por dia no País, 572 mil só em São Paulo –, mas também algumas teriam aquele ‘jeitinho brasileiro’. Afinal, a criatividade é a alma desta nação.

E não é que surgiu por aqui a pizza enrolada? Sim, e foi criada por um pizzaiolo que por muitos anos trabalhou nas mais tradicionais pizzarias de São Paulo. Após um expediente de muito trabalho, resolveu fazer uma pizza para ele mesmo saborear. Buscava praticidade, de forma que não fosse necessária a utilização de pratos. Após a primeira tentativa frustrada, resolveu investir na ideia e foi aperfeiçoando a massa, que ficou fina e crocante, e nasceu assim a Pizza Crek, a qual é patenteou e é um dos sócios.

Há pouco mais de um mês, uma franqueada foi inaugurada no bairro Jardim, em Santo André. Segundo os proprietários André Almeida e Eloi Gonçalves, a unidade vem crescendo dia a dia. “A grande diferença da pizzaria tradicional é que na Pizza Crek não é necessário usar talher. Para quem tem família grande, também não existe aquela discussão sobre os sabores, cada um pode pedir o seu. Além disso, ela pode ser um lanche da tarde, inclusive por conta das doces”, diz André. E opções não faltam: no cardápio, são mais de 70 sabores – tem até de alcachofra – e um dos mais pedidos é o de Nutella com morango. Os preços variam entre R$ 8 e R$ 11.

Agora se a vontade de pizza é voraz e você tem muita gente para receber em casa, uma opção é a quadrada, da Pizzaria Styllus, de São Bernardo e que daqui 20 dias, reinaugurará um espaço no bairro Campestre, em Santo André. “Queríamos um diferencial para chamar a atenção. Como já havia a borda recheada e um monte de outras coisas, resolvemos fazer a pizza quadrada, que dá um retorno bem legal”, diz o proprietário, Rodrigo Degan. Além do uso de produtos de qualidade, essa versão – cujo custo varia de R$ 50 a R$ 60 – equivale a 12 pedaços da redonda e também é entregue na versão aperitivo, dividida em 30 pedaços.

SUSTENTABILIDADE
Degustar uma pizza pode ser bom para o paladar e também para o meio ambiente. Trata-se do conceito sustentável implementado também pela Patroni, que tem diversas unidades dos shoppings do Grande ABC. “Usamos briquetes (material feito de resíduos de madeira) ao invés de lenhas em nossas mais de 190 lojas. Em um ano deixamos de desmatar uma área equivalente a 92 Maracanãs”, diz o diretor de marketing da marca Rafael de Oliveira Augusto. E para quem quiser visitar uma das unidades hoje, há promoção pelo Dia da Pizza, o que não será sacrifício algum conferir.

Iguaria arrebata fãs no Grande ABC
Redonda, quadrada, com queijo ou sem. A pizza é tradição não só na Itália, mas em São Paulo e sim, no Grande ABC. Muita gente não faz dela opção só para o sábado, mas para diversos dias da semana. Esse é o caso da produtora musical de Santo André Damaris Hoffman de Oliveira que, pelo menos quatro vezes por semana, come pizza. “Além de ser meu prato preferido tenho dificuldade alimentar e acabo sempre optando pela pizza quando preciso comer algo fora de casa com pressa”, diz.

E com seu filho Max, 6, não é diferente. Ele adora de calabresa com catupiry. Em média, ela, Max e o marido João da Silva Bueno Neto gastam R$ 300 por mês com a iguaria.
Luiz Ricarte, 31, e Diana de Souza, 30, estão no comando da PizzAlegre, em São Caetano. São apaixonados pela ‘redonda’. Eles comem pizza de terça a domingo e, muitas vezes, na folga da pizzaria. Em seu comércio as mais pedidas são muçarela, calabresa, marguerita e portuguesa.

Aos 80 anos, Fernando Leonel Rocco, de São Bernardo, ainda se lembra de quando provou pizza pela primeira vez. “Era criança e tinha uma tia, a Tereza. Sempre íamos na casa dela jantar aos sábados. Certa vez, ela fez a massa da pizza em casa. Jantamos uma comida antes e depois ela veio com as pizzas, como a brotinho de hoje em dia. Era de muçarela e molho feito por ela. A gente dobrou em quatro e comeu”, conta ele, que até hoje come pizza todo sábado.

Está com preguiça de sair de casa? Não tem problema. Há um aplicativo de celular (Pizza.com.br) que conta com cerca de 499 estabelecimentos da região cadastrados.




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