A proposta da Secretaria Municipal de Educação é evitar o abandono dos cursos e tentar alfabetizar a população excluída em uma década. A partir deste semestre, serão abertas 50 novas salas que irão totalizar 100 classes no município. “Já alfabetizamos 2,5 mil pessoas. O trabalho vai acontecer em escolas e igrejas de bairros onde existem um maior número de pessoas analfabetas. Temos registros em todos os bairros da cidade, especialmente o Zaíra, Feital, Itapark e Magini”, disse o coordenador técnico da secretaria da Educação, Rubens Alves Ferreira.

O atrativo que poderá ajudar a “segurar” estudantes na sala de aula são os cursos profissionalizantes que serão ministrados junto ao processo de alfabetização. Aos alunos serão disponibilizadas aulas de informática, artesanato e pintura. Estudantes do EJA (Educação de Jovens e Adultos) também terão acesso aos cursos.

Para lecionar, Mauá já tem um vasto cadastro de educadores interessados em alfabetizar jovens e adultos. As matrículas para os interessados em aprender começam no dia 21 e segue até o dia 26, e podem ser feitas em todas as escolas municipais e postos de saúde. Os bairros Feital, Zaíra e Maria Aparecida, por exemplo, terão postos itinerantes para matrícula.

O curso é semestral, com carga de 15 horas semanais, sempre de segunda a quinta-feira. Existem classes nos períodos da manhã, tarde e noite. As salas serão abertas de acordo com a demanda.