Memória Titulo Memória
O futebol no campo da História
Ademir Medici
02/06/2016 | 07:00
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O titulo da Memória de hoje reporta-se ao de uma das mesas-redondas do 1º Congresso de História do Grande ABC, realizado em 1990 em Santo André. Esses jovens acadêmicos da USCS que estão na foto nem tinham nascido...

A cena do gol do São Caetano marcado no primeiro jogo da final da Libertadores da América em 2002, em pleno Estádio de Assunção, no Paraguai, frente ao Olimpia, esquentou a emoção no auditório da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), ocupado por estudantes. Parecia que estávamos de verdade num estádio. Deu vontade de gritar ‘goooool’ com os alunos.

Na sequência, o complemento do documentário. Os autores ouviram os torcedores. Ignoraram cartolas e jogadores para sentir o pensamento dos verdadeiros amantes do sempre grande Azulão. E o registro da história do futebol do Grande ABC ganha uma passagem importantíssima protagonizada por aquele time inesquecível.

Mesmo vice, o São Caetano cumpria com galhardia uma passagem fundamental – e agora recuperada por esse time garboso de futuros comunicadores. No texto sintetizado a seguir, encaminhado por Mariana Lázaro Tognella, a crônica de um curta-metragem que merece ir à internet.

Coração forte. Coração Azul

Quem torce para um time vê seu coração bater no campo, na bola e na ponta do pé do jogador que faz o gol nos 43 e 28 do segundo tempo da final do campeonato mais esperado do ano. Tudo de uma vez. Heróico. O gramado vira lar.

Na história de Sanca, o grito já foi mais alto. O barulho tinha cor e era azul. A torcida gritava. Transformava os jogadores em deuses. Demonizava as penalizações.

A Libertadores de 2002 quase foi nossa. A rede deles quase sacudiu mais uma vez. O jogo estava na mão. E não foi, escoou e o quase prevaleceu.

Quase foi, mas o quase ainda é não.

No primeiro jogo, aos 61 minutos de jogo, Aílton faz o gol para o azulão, o único da partida. Estava feito: só precisava de um empate em casa para conquistar o título inédito.

O colombiano Óscar Ruiz apita dando início ao segundo jogo: bastaram 31 minutos para Aílton marcar um gol que deixou o time ainda mais próximo de levar a Libertadores pra casa. No intervalo, a torcida já havia começado a vibrar pela proximidade de se tornar real o sonho que, nesta altura do campeonato, já havia se tornado nacional. O Brasil todo vestiu azul.

No segundo tempo, a realidade bate à porta: virada do Olimpia e a decisão por pênaltis, que sorriu aos paraguaios. Daqui para frente, toda a história são-caetanense com o futebol foi levada pela esperança, que se mantém até hoje.

As torcidas estão vivas: os Gladiadores são fortes, os Bengalas Azuis são clássicos. Comando Azul é apaixonado. Todos são São Caetano onde estão, fazendo chuva ou sol, do Anacleto ao Paraguai, da Série A à Série D.

ENTREVISTADOS

Agostinho Folco (Bengalas Azuis), Marcos Brasil e Vinicius de Oliveira (Comando Azul), Thiago Pek, Tassiana Frota e Junior Amaral (Gladiadores).

Confiram no link: https://www.youtube.com/watch?v=BkdaVzNY_xI

Seminário

Começa, em Santo André, o seminário internacional com ex-guerrilheiras da América Latina.

9h – No Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, a presença de representantes da Bolívia, Colômbia, Uruguai, Honduras e Chile. Rua Gertrudes de Lima, 202.

14h30 – Ex-guerrilheiras encontram-se com jovens do Grande ABC. Coletiva à imprensa. Também no Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André.

18h30 – No Sindicato dos Bancários do Grande ABC, representantes da Argentina, Peru, Paraguai e Nicarágua. Rua Xavier de Toledo, 268.

Diário há 30 anos

Domingo, 1º de junho de 1986 – ano 29, nº 6148

Indústria – Gás natural virá em dois anos (Eduardo Dantas).

Movimento Sindical – Comissão de fábrica ainda vista como indesejável (Marli Olmos).

Polícia – Número de delinquentes armados aumenta a cada dia (Nilton Hernandes).

Linguagem – Reforma ortográfica vem para complicar (Virgínia Pezzolo).

Em 2 de junho de...

1916 – A guerra. Do noticiário do Correio Paulistano: o governo italiano chama a atenção do mundo para a falsidade das comunicações de Viena.

1946 – Criada a República da Itália.

1961 – Realizada a primeira reunião para estudar a criação de uma nova escola de engenharia, o atual Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano.

1976 – O Conselho Federal de Educação aprova o reconhecimento da Esan (Escola Superior de Administração de Negócios), de São Bernardo, mantida pela Fundação de Ciências Aplicadas.

- Instalado no Rio de Janeiro o Museu Carmem Miranda.

Hoje

- Festa Nacional da República Italiana

Santos do Dia

Santos Marcelino e Pedro. Marcelino era sacerdote e Pedro cumpria o ministério de exorcista. Deram seu testemunho de fé durante a perseguição de Diocleciano e por isso foram perseguidos e mortos por volta do
ano 304.

Colaboração: padre Evaldo César de Souza, CSsR

- Erasmo

- Blandina

Municípios Brasileiros

- Celebram aniversários neste dia 2 de junho: Guarantã do Norte (Mato Grosso) e Resende Costa (Minas Gerais).

- Guarantã do Norte nasce com a abertura da BR-163, na década de 1970. Em 1980, chegam as primeiras famílias vindas do Rio Grande do Sul e localizadas num assentamento agrário.

- Resende Costa se inicia com a construção de uma capela em 1749. Foi elevada a município em 2 de junho de 1911, quando se separa de Tiradentes. Tempo do governador Bueno Brandão, hoje nome de outro município mineiro. 




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