Religiosos estrangeiros escolheram Rio Grande como a sua morada eterna. E jazem no Cemitério São Sebastião. Destacamos o padre José e a irmã Teresinha que aqui trabalharam e permanecem entre nós.

Se todos os restos mortais do Cemitério Santa Cruz fossem para aqui transferidos, faltaria espaço. Hoje, 40 anos depois da sua formação, o São Sebastião serve com folga à cidade.

“Segundo antigos funcionários, toda essa transição de transferência das ossadas para cá levou dois anos. Nem toda transferência foi feita. Alguma coisa continuou lá”, declara Alexandre Ferrari, o atual administrador.

Obras e serviços prosseguem no atual cemitério, que se transforma lentamente. Foi feito o calçamento da entrada principal e construídas partes dos muros. Fizeram-se os nichos para a transferência das ossadas. A capela, interditada, está em reforma.

O prefeito Gabriel Maranhão visitou o cemitério. Comprometeu-se em calçar mais duas ou três ruas internas, que serão acrescentadas às primeiras quatro ruas já calçadas.

São 12 funcionários. Há vigias diuturnamente, o que eliminou o problema de furtos de bronzes e alumínios. “Hoje não temos problema nenhum de furtos”, garante Alexandre.

O que chama a atenção na fala do administrador é quando ele discorre sobre resgate e preservação da história da cidade, via cemitério. Em uma cidade pequena, sem arquivo público, local de exposições permanentes e temporárias, esta posição do funcionário deve ser destacada.

Estrategicamente, o Cemitério São Sebastião deixou o Centro de Rio Grande da Serra, atravessou a estrada que aponta para Paranapiacaba e fica junto à via que leva ao Rio Pequeno, um dos formadores da Represa Billings.

O Rio Grande, principal formador da represa, segue seu rumo, depois de nascer em Paranapiacaba e cruzar Rio Grande da Serra. O potencial histórico-geográfico da cidade é grande. É neste cenário que se realizará o 14º Congresso de História do Grande ABC, em 2017. Que toda Rio Grande seja chamada a participar, sob a liderança da Dra. Gisela.

Diário há 30 anos

Domingo, 11 de maio de 1986 – ano 29, nº 6130

Economia – Consumidor ainda sem força no Brasil pós-pacote. Reportagem: José Luiz Longo.

Trabalho – Falta mão de obra especializada no Grande ABC. Reportagem: Marli Olmos.

Habitação – Moradia, maior drama do migrante. Reportagem: Fátima Albieri.

Polícia – Proposta reestruturação da Polícia no Grande ABC. Reportagem: Nilton Hernandes.

Primeira Divisão – É dia de Santo André e Corinthians. Wladimir, agora do outro lado, mas sem revanchismo. Reportagem: Divanei Guazzelli.

Em 12 de maio de...

1916 – Polícia conclui como puramente casual a morte de um homem em um mato de São Caetano, quando ali caçava.

- A guerra. Do noticiário do Estadão: o exército sérvio reorganizado.

1906 – José Paschoal Angelo Marotti nasce em São Bernardo. Fundador do Clube Alameda Glória. Foi marceneiro, religioso e estimulou o retorno e consolidação da célebre Procissão dos Carroceiros.

Hoje

- Dia da Enfermagem e do Enfermeiro

Santos do Dia

- Santa Joana de Portugal (1452 – 1490). Filha primogênita do rei de Portugal, dom Afonso V. Convenceu o pai e ingressou na Ordem Dominicana. Viveu despojada de tudo, mesmo sendo princesa. Dedicava-se aos pobres e necessitados. Milagres são atribuídos à sua intercessão.

Colaboração: padre Evaldo César de Souza, CSsR

- Nereu

- Aquiles

- Pancrácio

- Leopoldo Mandic

Município Paulista

- Hoje é o aniversário de Indiaporã. Elevado a município em 1954, quando se separa de Fernandópolis.

Municípios Brasileiros

- Aniversariam hoje: Amaral Ferrador (RS), André da Rocha (RS), Barão (RS), Bom Princípio (RS), Camargo (RS), Cambuquira (MG), Cantagalo (PR), Cerro Branco (RS), Cerro Grande do Sul (RS), Costa Rica (MS), Cotiporã (RS), Douradina (MS), Estreito (MA), Eunápolis (BA), Faxinalzinho (RS), Jóia (RS), Lagoa de Pedras (RN), Maracajá (SC), Medicilândia (PA), Miraíma (CE), Morro Redondo (RS), Otacílio Costa (SC), Palmares do Sul (RS), Paraíso do Sul (RS), Poço das Antas (RS), Salto do Jacuí(RS), Santa Maria do Herval (RS), São Gabriel do Oeste (MS), Selvíria (MS), Taquarussu (MS), Tavares (RS), Três Coroas (RS), Três Palmeiras (RS), Turvo (PR), Urucará (AM) e Vila Flores (RS).

- Taquarussu, no Mato Grosso do Sul, foi elevado a município em 12-5-1980, quando se separa de Batayporã.

O nome é extraído do bambu ou taquara, planta ainda existente em quantidade no lugar.

Os pioneiros chegam na década de 1950, provenientes de São Paulo, Paraná e do Nordeste.

Temos, em Mogi das Cruzes, vizinho a Paranapiacaba, o homônimo distrito de Taquarussu, com propriedades rurais de famílias antigas de Santo André, entre as quais a Begliomini, Fanti e Pisaneschi.