A discussão começou logo depois de o estudante e outros dois amigos, que ocupavam o Voyage, terem saído de um posto de combustível, na mesma avenida. Eles eram acompanhados por mais dois amigos, em um outro carro, e se dirigiam para uma boate no bairro da Moóca, em São Paulo.
Segundo um amigo de Vilela, o vendedor F.S., 22 anos, que dirigia o Voyage no momento do crime, o estudante estava sentado no banco de trás do veículo. “O carro (Uno) me fechou e ele (C.V.) fez um sinal para o motorista. Logo depois, o motorista do Uno me deixou passar. Quando o ultrapassei, alguém do Uno começou a atirar”, disse o vendedor. Apenas um tiro acertou o Voyage, mas quebrou o pára-brisa traseiro e atingiu a cabeça do estudante.
F.S. disse que acelerou o carro para fugir. “Ele (C.V.) ainda conseguiu me dizer que tinha sido atingido na cabeça e continuou sentado.” O vendedor levou o amigo baleado ao Hospital e Maternidade Mauá, onde recebeu os primeiros socorros e em seguida foi transferido para o Hospital Público de Diadema.
De acordo com informações passadas pelos médicos aos amigos e familiares de C.V., o estudante vai ficar internado em observação pelo período de uma semana para esperar a cicatrização do ferimento. “Saímos de casa para nos divertir e aconteceu isso. Não dá para acreditar. A gente sai de casa e não sabe se vai conseguir voltar”, disse F.S.
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