Milhares de trabalhadores se reuniram para protestar no início da semana de trabalho local, na cidade de Ahmadi, onde a estatal Kuwait Oil Co. tem a sua sede, a cerca de 40 quilômetros ao sul da Cidade do Kuwait.
Os manifestantes seguravam cartazes dizendo "Pare de mexer com os direitos dos trabalhadores do setor de óleo!" e "Nós não permitiremos que vocês tirem os nossos direitos", segundo informações de testemunhas.
Os sindicatos de petroleiros aprovaram a greve na semana passada, depois de não conseguir chegar a um acordo com o Ministério do Petróleo do Kuwait.
A Kuwait Petroleum, que controla a Kuwait Oil e outras empresas relacionadas, informou que implementou um plano de emergência para lidar com a greve. O Sheikh Talal Al Khalid Al Sabah, porta-voz do setor de petróleo do Kuwait, disse que alguns aposentados e contratados foram convocados para fornecer mão de obra adicional.
O Kuwait é capaz de atender "as demandas mais proeminentes do mercado global", e tem estoques suficientes para atender as necessidades locais, disse ele em um comunicado divulgado pela agência de notícias oficial do Kuwait.
Adel al-Fadhel, um porta-voz do sindicato dos trabalhadores da Kuwait Oil, disse que os funcionários resolveram fazer um piquete, depois que o governo não conseguiu cumprir as exigências de manter salários e benefícios dos trabalhadores fora dos cortes. "O governo rejeitou as nossas propostas e é inflexível em diminuir os salários dos funcionários. Isto não é aceitável", disse ele.
A greve acontece enquanto representantes dos principais produtores de petróleo do mundo se reúnem no Catar para discutir planos de congelar a produção de petróleo, em uma tentativa de sustentar os preços. A queda das cotações, de mais de US$ 100 o barril em 2014, para cerca de US$ 40 agora, pressiona os orçamentos de grandes produtores como o Kuwait. Fonte: Associated Press
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