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O custo PMDB
Beto Silva
30/03/2016 | 07:00
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O PMDB acaba de desembarcar do governo do PT após 13 anos defendendo Lula (oito) e Dilma (cinco). O partido ingressou no arco de alianças petistas no início de 2003. Havia acabado de encerrar um ciclo de apoio ao PSDB, na gestão Fernando Henrique Cardoso. O rompimento com o Partido dos Trabalhadores foi oficializado ontem, em reunião que durou apenas quatro minutos. Nenhuma justificativa plausível foi apresentada, assim como nenhum projeto alternativo para o Brasil foi exaltado. A saída, assim como a entrada, é meramente fisiológica. E, diante de um governo com chances cada vez mais reais de ser impichado, o PMDB vê a possibilidade de ter a caneta em mãos, com o vice-presidente Michel Temer assumindo o Palácio do Planalto. A debandada peemedebista retira sete ministros e cerca de 600 cargos. Numa conta hipotética, imaginemos que cada posto tinha, em média, salário de R$ 7.000 (para chutar baixo, pois trata-se, lembremos, da máquina federal e de um faminto PMDB). Seriam, portanto, R$ 4,2 milhões por mês de gastos com contracheques para sustentar peemedebistas. Somados os 13 anos que ficaram na base governista, chegamos a 156 meses. E o montante do custo da manutenção do PMDB – apenas com salários, repito, e arredondando os valores dos vencimentos para baixo – chega a incríveis R$ 655,2 milhões. Sem contar 13º, rescisões e outros encargos trabalhistas. E isso é o de menos. Pois estão fora da conta as parcerias efetivadas por consequência em governos estaduais e municipais, que renderam outros milhares de cargos públicos. Está fora o retorno político e administrativo embutido. Está fora muita coisa envolvida num acordo político. Portanto, o custo PMDB é elevadíssimo. E eles querem mais. Longe do PT, que os alimentou.

Solução no Legislativo

Depois da debandada de vereadores apoiadores do governo Luiz Marinho (PT), Ramon Ramos (PDT) virou uma das opções para ser vice da chapa encabeçada por Tarcisio Secoli (PT) ao Paço, caso o plano de atrair um nome de fora da política para a parceria não se concretize. Além do pedetista, os parlamentares governistas que restaram são Roberto Palhinha (PTdoB), Reginaldo Burguês (PSD) e Índio (PR).

Negativas
Presidente do PSB de Diadema, Marcos Michels tem corrido contra o tempo para encorpar o partido e formar boa chapa proporcional. Muitos potenciais pré-candidatos a vereador estão sendo contatados para assinar ficha de filiação. Mas ele tem encontrado resistência, pois muitos mostram desconfiança no projeto de reeleição do prefeito Lauro Michels (PV). Pesa também o fato de Marcos ser candidato e teria a preferência do governo na corrida por cadeira na Câmara.

Adesões
Três partidos aderiram à candidatura a prefeito de Fabio Palacio (PR), de São Caetano. São eles: PRP, PTC e PMB. Os dois primeiros tinham conversas com o o governo Paulo Pinheiro (PMDB), para apoio à reeleição, mas não houve avanços. Já o Partido da Mulher Brasileira está nas mãos de familiar do vereador. Apesar da parceria das legendas, até agora não assusta os adversários na corrida pelo Paço, pois são siglas nanicas.

Páscoa
Pré-candidata a vereadora de São Bernardo, a executiva de negócios Leonora Fornazeiro de Paula (Pros) esteve quinta-feira no Lar Escola Jêsue Frantz, no bairro Taboão, para entregar 200 caixas de chocolates para as crianças, em alusão à Páscoa. Ela é associada volunt´ria da instituição. Os doces foram doados pelo Colégio El-Shaday, que também levou equipe de recreação para promover brincadeiras. 




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