Doença inflamatória crônica da pele, também chamada de eczema atópico...
Doença inflamatória crônica da pele, também chamada de eczema atópico, sendo um dos tipos mais comuns de dermatite.
Tem como característica erupções com prurido e crostas, principalmente em dobras dos braços e face interna dos joelhos, podendo ainda vir acompanhada de asma ou rinite alérgica.
A causa é desconhecida, mas a combinação de componente genético, pele seca e irritável com mau funcionamento no sistema imunológico do corpo está entre as causas mais prováveis.
Doença típica de bebês e crianças, em 85% dos casos ocorre nos primeiros 4 anos de vida, sendo que em mais da metade das ocorrências a inflamação desaparece sozinha e até a adolescência, cerca de 60% a 80% dos pacientes já não apresentam mais o eczema.
Apenas 1% dos adultos apresenta essa dermatite com início após a adolescência.
Pode ser classificado em três fases:-
- Infantil – 3 meses a 2 anos.
- Pré-puberal – 2 a 12 anos.
- Adulta – a partir de 12 anos.
Fatores de risco:
- Pele ressecada;
- Poeira;
- Produtos de limpeza;
- Roupas de lã e de tecido sintético;
- Baixa umidade do ar;
- Frio intenso;
- Calor e transpiração;
- Infecções;
- Estresse;
- Certos alimentos.
Sinais e Sintomas:
- Pele muito seca;
- Prurido;
- Lesões escoriadas;
- Secreção ou sangramento da orelha;
- Alterações na cor da pele;
- Pele mais clara ou escura que o seu tom normal;
- Vermelhidão ou inflamação da pele ao redor das bolhas.
O diagnóstico é feito pelo médico após o histórico do paciente e familiar, de exame físico completo e com atenção às lesões cutâneas.
Saiba mais:
- Não há comprovação científica que o uso de conservantes ou corantes agrava a dermatite.
- Cerca de 30% dos pacientes com dermatite atópica podem apresentar alergia a algum alimento, sendo mais frequente nas crianças abaixo de 2 anos e nos casos mais extensos e graves.
- Os principais alimentos envolvidos são os leites de vaca e de cabra, ovos, peixes, crustáceos, milho e amendoim.
- A chave para o controle dessa dermatite é evitar ou reduzir a exposição aos fatores desencadeantes e tratar as crises agudas.
- Mantenha sua pele hidratada com óleos ou cremes hidratantes.
- Os hidratantes não devem ter álcool, perfumes, fragrâncias, corantes ou outras substâncias químicas.
- O umidificador de ambientes pode ajudar.
- Evite banhos muito quentes e demorados.
- Não use sabonetes diretos na pele lesionada.
- Prefira loções de limpeza.
- Alivie a coceira usando compressas frias.
- Mantenha as unhas das crianças curtas.
- Pense na possibilidade de usar luvas leves se a coceira durante a noite for um problema.
- Procure seu médico dermatologista.
* Se você tem dúvidas sobre saúde, envie um e-mail para leo.kahn@uol.com.br ou visite o site www.vivaintegral.com.br
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