"Ele jogou assim contra a Irlanda (0 a 0, dia 18 de fevereiro, em amistoso disputado na cidade de Dublin) e foi bem", comentou Parreira nesta segunda-feira, em entrevista na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Parreira destacou inclusive que Edmílson jogou muito como volante no São Paulo - clube que o projetou ao futebol - e na própria Seleção Brasileira. "Não seria novidade se ele jogasse assim."
Mas o técnico tratou de esclarecer que a entrada de Edmílson não colocaria a Seleção no esquema 3-5-2, que foi utilizado por Luiz Felipe Scolari no Mundial de 2002. "É diferente. Na Copa (o esquema) era tipicamente com três zagueiros, um ao lado do outro. Se eu optar pelo Edmílson, ele jogará à frente dos dois zagueiros, como um cabeça-de-área."
Ele também praticamente confirmou que a dupla de zaga continuará sendo Lúcio (Bayer Leverkusen-ALE) e Roque Júnior (Siena-ITA). "Nossa defesa no jogo contra o Paraguai (0 a 0, quarta-feira passada, pelas Eliminatórias) foi excepcional. Não perdeu uma bola pelo alto. O Dida praticamente não foi incomodado", analisou o treinador.
Ainda sobre o jogo contra o Paraguai, Parreira fez questão de valorizar o resultado, embora não tenha escondido certa insatisfação com a atuação da equipe. "O jogo, em si, não foi complicado. Se tivéssemos jogado um pouco mais teríamos vencido", analisou o treinador, que culpou a falta de tempo para preparar a equipe e o cansaço dos atletas pelos desacertos do decepcionante 'trio de ouro' – Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká.
"O resultado, em si, não foi horrível. Ganhamos um ponto, o que permite que a gente vença a Argentina e assuma a liderança", calculou. O Brasil tem 9 pontos, atrás da Argentina (11) e do Paraguai (10).
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