Na região, mais de mil pessoas estão na fila de espera para receber essa medicação, de acordo com o chefe da Cardiologia do Hospital Mario Covas, José Luís Aziz. Como o medicamento para o controle da doença é caro, sua distribuição só é autorizada quando o paciente passa por uma avaliação médica com um médico do Estado.
"Como nem todos passam pelo hospital, elaboramos uma lista regional e estamos chamando cada um desses pacientes para que façam a consulta", afirmou Aziz.
Por ser uma doença crônica, as pessoas que sofrem de colesterol alto devem fazer o controle dos níveis no sangue com dieta e medicação. Em alguns casos, apenas com a dieta é possível controlá-la. Em outras situações, porém, quando o paciente tem outras doenças associadas – diabetes, pressão alta ou doenças cardíacas –, o uso da medicação é indispensável.
Dependendo do nível de colesterol, a pessoa corre mais riscos de ter um enfarte ou derrame cerebral. Se a pessoa é fumante ou ex-fumante o risco é maior de obstrução de artérias.
Aziz afirmou ainda que ao relacionar o número de pessoas que necessitam dessa medicação, será possível ainda manter o estoque dos remédios para o tratamento sempre em dia. "Vamos verificar se é preciso aumentar ou diminuir a cota." A avaliação deste sábado apenas será feita em pessoas que foram chamadas pelo Hospital Estadual Mario Covas. A próxima triagem será em maio.
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