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Três brasileiros com a missão de levar portugueses longe
Dérek Bittencourt
Com Agências
15/06/2010 | 07:16
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Três jogadores nascidos no Brasil têm como objetivo levar Portugal ao título da Copa: o volante Pepe, o meia são-bernardense Deco e o atacante Liédson. Em um grupo no qual terá pela frente justamente a Seleção Brasileira na terceira rodada, Deco vai na contramão do técnico Carlos Queiroz e admite ter o jogo mais importante e difícil hoje, diante da Costa do Marfim.

"A expectativa é grande. Esse primeiro jogo é mais complicado até pela ansiedade e por tudo que representa. Mas estamos preparados. Acho que essa partida é até mais importante do que a última, pois vencendo, ganhamos tranquilidade para seguir em frente", comentou o luso-brasileiro.

O técnico da Costa do Marfim, Sven-Goran Eriksson, por sua vez, descartou elevar o jogo ao status de decisão. "Não creio que tenhamos de falar que é uma final. Nós apenas temos de pensar que é um jogo em que vamos tentar ganhar de Portugal. Depois, veremos o que vai acontecer", comentou o sueco.


Comunidade lusitana da região não entra no clima do Mundial
Os portugueses e seus descendentes no Grande ABC ainda não entraram no clima da Copa da África do Sul. Bares e restaurantes da comunidade lusitana não prepararam programação especial para ver a estreia da seleção de Cristiano Ronaldo diante da Costa do Marfim hoje, às 11h.

Nem mesmo a Casa de Portugal, tradicional reduto em Santo André abrirá as portas durante o jogo. A entidade - sociedade beneficente que costuma promover festas - prepara apenas um almoço especial, regado a bacalhau, para o confronto entre Portugal e Brasil, no dia 25, também às 11h.

Na lanchonete Flor da Benedetti, na Vila Assunção, o proprietário José Teixeira, 63 anos, até comprou um televisor novo, de 40 polegadas, mas não para ver os jogos de Portugal.

"Estou no Brasil há 61 anos, já me considero brasileiro. Torço para o Brasil e depois para Portugal. Estou otimista, mas acho que Portugal vai somente até as quartas de final. Brasil e Alemanha são favoritos", opina.

A Padaria Central, na Avenida Perimetral, cujo dono também é português, é outra que não vai reunir a comunidade lusitana para ver os jogos. (Marco Borba)




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