Siqueira foi encontrado no mesmo dia por policiais militares de São Bernardo, caído na rua Riuchi Matsumoto, no bairro Cooperativa, às 7h40. Ele havia sido morto com dois tiros na cabeça.

Vestido com o uniforme de trabalho, ele ainda segurava duas notas de R$ 1 nas mãos. Apesar da violência, nada foi roubado. Por isso, a polícia descarta a hipótese de o crime ser um latrocínio (roubo seguido de morte).

Como o copeiro estava sem documentos, a identificação da vítima só foi descoberta depois de a mulher dele, a dona de casa Dilma Oliveira Cordeiro, 48 anos, fazer o reconhecimento no IML (Instituto Médico-Legal) de São Bernardo.

Veículo – Ela tinha registrado um boletim de ocorrência de desaparecimento na tarde da sexta-feira passada. O marido já estava morto, mas ela ainda não sabia. Testemunhas afirmam que, ao descer do ônibus na rua General Glicério, perto do bar onde trabalha, Siqueira teria sido levado por dois homens em um veículo ainda não identificado.

O Bar do Café ficou de luto na manhã desta segunda e reabriu apenas depois do almoço.