O atual vice-presidente do Palmeiras, Roberto Frizzo, declarou recentemente que o clube não fará ‘economia de armarinho' no Palestra Itália. Ao contrário, garantiu que a diretoria irá pensar grande para o futuro. No entanto, ele reconheceu que as despesas do futebol serão logo revistas.

O técnico Luiz Felipe Scolari entendeu bem o discurso, mas pretende aproveitar ao máximo a matemática simples para convencer a nova cúpula a reforçar a equipe. Felipão defende a tese de que o êxodo previsível de talentos mais caros pode abrir espaços para que cheguem outros a preços considerados acessíveis no mercado.

"Saíram Ewerthon, Fabrício, Edinho e Lenny. Então, poderíamos acrescentar mais um ou dois ao grupo", explicou o comandante, ao se referir à política do presidente recém-eleito Arnaldo Tirone.

Ontem, Felipão, Arnaldo Tirone e Roberto Frizzo se reuniram para discutir as eventuais negociações. Mas ele já reconheceu que o próximo contratado talvez seja o volante Chico (Atlético-PR). Segundo ele, é o tipo do polivalente reforço que poderia, caso haja o desfecho favorável, atuar em duas ou três posições.

Antes, vieram os atacantes Adriano Michael Jackson e Max Santos, o volante João Vitor, o zagueiro Thiago Heleno e o ala Cicinho.

MUDANÇA

Felipão admite a volta do goleiro Marcos diante do Paulista, quinta-feira, no Pacaembu. O goleiro, já liberado, não joga desde o confronto contra o Cruzeiro, em setembro, no primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2010. O atacante Adriano também fica à disposição do treinador. Enquanto isso, os meias Lincoln e Valdivia, que se recuperam de lesões musculares, submetem-se a trabalhos físicos na Academia de Futebol.