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"Temos um exército muito forte (o israelense) e um povo (palestino) muito frágil e este povo não encontrou outro modo de defesa", declarou. "O Islã proíbe lutar contra os civis, as mulheres e as crianças, mas com a condição de haja dois exércitos, o que não acontece no conflito israelense-palestino, afirmou o grande mufti de 57 anos, considerado um moderado.
"Se o povo palestino dispusesse de um exército, esses atentados deveriam ser proibidos", acrescentou. "Israel tem de deixar de derramar o sangue das crianças palestinas".
A postura do grande mufti difere da do governo egípcio, que condena por princípio a violência contra civis.
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