Foram selecionadas as crianças mais desnutridas do Projeto de Combate à Carência Nutricional – que distribui leite e óleo como reforço alimentar a 1,2 mil famílias de crianças da cidade. “Serão priorizadas as bem magras, que têm percentual de peso menor que 3 (o mais baixo)”, disse a coordenadora do projeto, Jacqueline Yvonne Zamboni.
A maioria mora na favela do Oleoduto ou na região do Alvarenga. A proposta da médica é convidar as famílias para receberem a orientação no ambulatório a cada 45 dias, com direito a pesagem e medição. Posteriormente, o atendimento será ampliado.
O projeto não chegará às áreas com quadro de desnutrição, o que obrigará as famílias a se deslocarem até o Centro da cidade na busca pelo auxílio. “Pensamos em ir até eles, mas é difícil chegar aos locais onde esses moradores estão”, afirmou a médica.
Serão beneficiados integrantes do Bolsa-Família, programa ligado ao governo federal, que recebem R$ 50 como ajuda de custo. O projeto não visa a distribuição de cestas básicas ou o fornecimento de passes de ônibus para os mais pobres. O ambulatório funciona todas as segundas-feiras e terças-feiras, na rua Anunciata Gobbi, 165.
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