Questionado sobre a possibilidade de os documentos influenciarem na decisão do STJ, o advogado foi cauteloso, mas fez questão de revelar expectativa para que seu pedido seja acatado e seu cliente seja solto. “Prefiro não me antecipar ao julgamento do STJ. Espero poder sensibilizar e impressionar positivamente os julgadores diante do que nós temos. Mas vou aguardar o julgamento amanhã (terça)”, afirmou Podval, ao destacar que Gomes da Silva está preso injustamente. “Essa é uma das maiores injustiças da qual eu trabalhei”, completou.
O Ministério Público Federal já se manifestou pela manutenção de Gomes da Silva na cadeia. O subprocurador-geral da República, Wagner Natal Batista, analisou o pedido de habeas-corpus encaminhado ao STJ e emitiu parecer contrário à revogação da prisão. Gomes da Silva está preso há quatro meses e recentemente foi transferido para uma cadeia que não foi revelada por questão de segurança.
Podval preferiu não se manifestar sobre a tese do Ministério Público de que Celso Daniel foi morto porque tentou desbaratar uma suposta quadrilha que agia na Prefeitura de Santo André. “Não quero juntar os dois casos porque a morte de Celso não tem ligação com a corrupção”, afirmou.
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