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Barak insinua que aceitaria um Estado palestino
Do Diário do Grande ABC
16/04/2000 | 21:10
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O primeiro-ministro Ehud Barak esteve neste domingo a ponto de oferecer aos palestinos um Estado independente, ainda que tenha repetido condiçoes recusadas anteriormente pelos palestinos. Em reaçao a versoes segundo as quais Israel oferecerá aos palestinos até 80% da Cisjordânia, vários colonos judeus exigiram que Barak desista de firmar qualquer acordo até que se realize um referendo.

Barak cancelou uma reuniao com os colonos programada para este domingo, o que colocou à prova a paciência dos colonos moderados e irritou os setores mais jovens e extremistas. Barak comunicou a seu gabinete que uma Estado palestino deve ter contigüidade territorial.

"Ninguém pode acreditar que uma entidade poderá ser criada como protetorado ou entidade autônoma composta de vários setores desagregados em um mapa", disse Barak em um comunicado. Ele acrescentou que Israel continua reclamando para si toda a cidade de Jerusalém e que a maioria dos 200 mil colonos israelenses na Cisjordânia permaneça sob soberania de Israel.

Nabil Abourdeneh, assessor do líder palestino Yasser Arafat, rechaçou as condiçoes de Barak, afirmando que "Israel deve retirar-se totalmente de todas as terras palestinas, incluindo Jerusalém".

Barak ofereceu conceder mais territórios da Cisjordânia aos palestinos, até que se chegue a um acordo formal. Segundo os acordos interinos, Israel deve ceder um setor maior dessas terras, mas existem discordâncias quanto ao tamanho delas. Ao informar a seu gabinete sobre as conclusoes de sua reuniao com o presidente Bill Clinton na terça-feira passada, Barak disse que nao esperava que os Estados Unidos formule propostas "antes que fique claro que ambos os lados estao dispostos a demonstrar flexibilidade".




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