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Média de gols sofridos pelo Santos despenca
Thiago Bassan
Especial para o Diário
25/04/2011 | 07:30
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Conhecido por ser um treinador que sempre arma bons esquemas defensivos nas equipes por onde passa, Muricy Ramalho, em pouco tempo no Santos, já diminuiu a média de gols sofridos em 2011.

Desde a chegada do técnico, a defesa melhorou seu desempenho. Em cinco jogos com Muricy, o Peixe levou apenas dois gols, média de 0,4 por confronto.

Antes da contratação do treinador, o Santos sofreu 26 gols em 21 partidas, média de 1,23 gol por jogo. Seus antecessores, Adilson Batista e Marcelo Martelotte, foram bastante criticados pelos tentos que a equipe tomou nos primeiros duelos da temporada.

"Estamos melhores posicionados em campo. Os laterais só avançam quando necessário, e o Durval e o Edu ficam mais protegidos. Estou tentando implementar essa filosofia. Hoje, o Santos é um time que marca mais, mas também ataca", disse Muricy.

Sem descaracterizar a forma de o time atuar, no qual a ofensividade é predominante, o Peixe continua bastante ofensivo sob o comando do técnico. Nos mesmos cinco jogos em que dirigiu o Alvinegro, nove gols foram marcados, média de 1,8 por partida. Nos 21 confrontos disputados pelo Santos antes da era Muricy, foram anotados 42 gols, média de dois por confronto.

Nos últimos títulos conquistados pelo treinador, em três deles (São Paulo, 2006 e 2007, e Fluminense, 2010), as equipes terminaram a competição com a defesa menos vazada.

Após dividida de bola com Guilherme, da Ponte Preta, o lateral-esquerdo Léo deixou o campo preocupando a comissão técnica para a partida contra o América do México, quarta-feira, pelas oitavas de final da Libertadores.

O jogador reclamou de dores no joelho. "Estou com um pouco de dor, só que na hora foi muito maior. Não conseguia nem respirar de tanta dor. Agora, passou. É descansar e quarta-feira estou em campo contra o América", avisou. Apesar do entusiasmo do atleta, os médicos do clube farão nova avaliação hoje.

Mesmo assim, Léo segue confiante em mais um resultado positivo. "A vitória (contra a Ponte Preta) aumenta a nossa confiança, nos dá motivação, e precisamos nos manter equilibrados para a Libertadores", comentou.

 

Cotado na Europa, Neymar nega saída e visa a Copa América

Como de costume nos últimos tempos, o nome de Neymar volta a ser assunto no futebol europeu. O jornal italiano Corriere dello Sport perguntou aos seus leitores, na edição de ontem: "Neymar na Série A (como é conhecido o Campeonato Italiano?".

No entanto, para alegria da torcida santista, o próprio jogador descartou a transferência para o Velho Continente, pelo menos por enquanto, e disse que está focado somente no Santos e na disputa da Copa América com a Seleção Brasileira.

"Eu não sei o que o futuro me reserva, está nas mãos de Deus, e não sei o que vai acontecer em junho (época em que abre-se a temporada de negociações na Europa). Tenho que trabalhar duro para ser chamado para a Copa América", afirmou.

Elogiado pelo Ministro do Esporte, Orlando Silva, que classificou o atacante como "patrimônio nacional", Neymar agradeceu as referências. "É bom que o meu trabalho é apreciado. Nós (jogadores) somos chamados de ‘Meninos da Vila' e gostamos de jogar juntos e também de dar espetáculo. Gostaríamos de continuar a fazê-lo, mas não depende só de nós. Enquanto isso, nós trabalhamos muito duro e estamos sempre melhores", analisou o camisa 11 do Peixe.




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