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Consumidor deve ficar na mesma com mudanças na telefonia
30/07/2010 | 07:27
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Os serviços de telefonia no País ocupam o primeiro lugar em número de reclamações no ranking do Procon-SP, com 45,8% das queixas registradas em 2009. E essa realidade não deve mudar no curto prazo, segundo órgãos de defesa do consumidor. Para Guilherme Valera, advogado do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do (Idec), os negócios fechados anteontem não devem ter efeito na qualidade do atendimento. Varella diz isso porque, historicamente, segundo ele, os investimentos em novos planos e expansão da rede não se refletem na melhoria do atendimento ao consumidor. No ano passado, o segmento de telecomunicações foi responsável por 19,48% de todas as reclamações do Idec no País.

Segundo o professor especialista em telecomunicações da FGV-Eaesp, Arthur Barrionuevo, a principal mudança para o consumidor será a agilização das decisões da Telefônica no desenvolvimento de promoções casadas de telefonia fixa, TV por assinatura, banda larga e celular em São Paulo, mercado em que oferece todas os quatro serviços. Para ele, ao se tornar controladora da Vivo, a companhia deixaria de ter de compartilhar as decisões relativas à telefonia móvel com a Portugal Telecom. "Acho que esse é o único efeito palpável no curto prazo."

No levantamento do Procon de São Paulo, feito com base nas reclamações de 2009, a Telefônica aparece pela quarta vez consecutiva na liderança do ranking. TIM, Claro, Oi e Vivo estão entre as 20 primeiras.

No mês passado, Procons de 15 Estados brasileiros, a maioria da Região Nordeste, iniciaram protesto contra a Oi, por causa do alto índice de queixas não solucionadas. Eles decretaram um esquema de mutirão contra a operadora e passaram a dar prioridade aos atendimentos da empresa, que normalmente passavam por tentativa de reconciliação.




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