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Star Center investe mais em tecnologia
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
30/03/2010 | 07:00
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Após conduzir 76 obras no ano passado, a Star Center, especializada em climatização, estima que crescerá 30% em 2010, mantendo ritmo visto nos últimos dois anos. Posicionada entre as dez maiores empresas do setor, a andreense vê na tecnologia seu diferencial competitivo em relação às concorrentes.

O diretor comercial, Edson Alves, lembra que a companhia nasceu fazendo manutenção de aparelhos de ar-condicionado residencial, depois partiu para os instalados em indústrias.

"Sete anos depois, estávamos com nível técnico avançado, não conseguindo manter o preço aos clientes. Foi quando decidimos fazer projetos e instalação de sistemas centrais, envolvendo soluções de engenharia", diz. Desde então, a Star Center realiza projetos para residenciais de alto padrão, torres comerciais e prédios de pequeno porte.

Apesar de estar instalada no Grande ABC, 90% dos trabalhos realizados acontecem na Capital paulista e em outros Estados. "Somos procurados pela tecnologia diferenciada usada nos projetos", afirma Alves.

Em 2009, a empresa implantou na Torre São Paulo - empreendimento erguido pela construtora WTorre para abrigar a sede do banco Santander - o sistema VRF (Fluxo de Refrigerante Variável), que gasta menos energia elétrica, ocupa menos espaço e não consome água.

A climatização dos 76 mil metros quadrados do prédio é comandada de forma remota via software. Este sistema é único na América Latina com certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) para edifícios sustentáveis. Quarenta centrais internas funcionam autonomamente.

De acordo com Alves, pelo menos dez projetos em desenvolvimento por empresas de engenharia, que vão adotar este sistema, o que garantirá demanda à Star Center, "pois as concorrentes ainda não dominam esta tecnologia".

Sistema semelhante também funciona no Museu do Futebol, instalado no Estádio do Pacaembu (SP). A companhia conduzirá a obra do novo Museu de Arte Contemporânea em São Paulo, o MIS (Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro), do palácio do governo de Rondônia e do Edifício REC Berrini, também na capital.

DEMANDA - Neste ano já estão em andamento 39 obras. O diretor comercial avalia que o mercado está equilibrado, mas que a perspectiva é de forte avanço nos próximos quatro anos, se não ocorrer imprevisto econômico.

"Não devemos crescer em quantidade de obras realizadas, mas no tamanho dos projetos, que tendem a ser cada vez maiores. Entramos em ação seis ou oito meses depois que a obra começou", explica Alves.

A expectativa é que volume maior de trabalho aconteça a partir do segundo semestre, pois as construtoras estão com muitos projetos.

Para buscar novidades ao mercado, a empresa diz investir no treinamento dos 152 funcionários diretos. No mês passado, o diretor comercial participou de uma feira nos Estados Unidos e nas próximas semanas embarcará para China a fim de ver as novidades do setor.




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