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Procissão reúne mil devotos no último dia da Festa do Pilar
Ana Macchi
Do Diário do Grande ABC
01/05/2001 | 20:05
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Cerca de 2,5 mil devotos de Nossa Senhora do Pilar participaram nesta terça da celebração em homenagem à santa, no bairro Pilar Velho, em Ribeirão Pires. O último dia da 65ª Festa do Pilar foi animado por diversos grupos folclóricos, com encerramento de Antônio Nóbrega e banda, programado para as 21h. A organização do evento estima que 120 mil pessoas tenham passado pela festa nos cinco dias.

A tradicional procissão de fiéis partiu da capela de Nossa Senhora do Pilar e seguiu em direção ao palco principal da festa, localizado junto às barracas de comidas e ao parque de diversão. A banda da paróquia Santa Luzia participou da missa, tocando vários cânticos católicos conhecidos pelo público.

Muitas famílias vieram à festa exclusivamente para participar da procissão e da missa celebrada pelo padre José Silva. “Vim todos os dias, mas até agora não encontrei nada mais envolvente do que a missa. Sinto uma energia muito forte quando participo”, disse o vigia Wagner de Souza Aguiar, 25 anos.

As quase duas horas de orações e música prenderam a atenção da dona de casa Luzia de Paula Costa, 69, há vários anos participante do evento. “Acho maravilhosa esta festa religiosa, que atrai jovens, crianças e adultos. É uma festa da comunidade, mas que recebe muita gente de outras cidades. Está bem melhor que antes, quando não passava de um piquenique feito por devotos”, lembrou.

Outro freqüentador assíduo, o aposentado José Francisco Leite, 60, lembrou que “nos velhos tempos”, a festa tinha menor número de fiéis. “A procissão cresceu muito desde que começou, há 65 anos. Toda vez que venho, sinto uma enorme vontade de voltar no ano seguinte”, disse.

Comércio – Para os comerciantes das 44 barracas cadastradas, as atrações noturnas dos cinco dias de festa ajudaram reunir um grande público. “Percebemos movimento em praticamente todos os dias. Vim de Osasco trabalhar e voltarei no ano que vem. De todas as celebrações religiosas que participo, essa é a que consegue juntar mais público”, disse o vendedor de doces, Jorge Gumerindo da Silva.

No entanto, a comerciante Regina Melito Arenas, 35, acredita que a concorrência ajudou a espantar fregueses. “O bom disso é que todos diminuíram os preços e, assim, os visitantes puderam usufruir da festa sem ter de gastar muito.”




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