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Entidades dão início a movimento que pede o fim da CPMF
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
06/08/2007 | 22:36
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Diversas entidades deram início nesta segunda-feira a um movimento contra a manutenção da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), imposto criado em 1996 com o objetivo de aumentar a arrecadação para a área da Saúde e prorrogado em 2003. Pela lei, a cobrança deverá ser extinta no dia 31 de dezembro deste ano.

O movimento, encabeçado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), conta com apoio de representantes do governo e da sociedade civil. Uma manifestação foi realizada nesta segunda-feira, em frente ao prédio da Fiesp, na avenida Paulista, onde foram colhidas assinaturas pedindo o fim da contribuição.

O presidente da seção paulista da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), Luiz Flávio Borges D´Urso, é a favor do fim do imposto e refutou a idéia de o governo federal dividir CPMF com os Estados.

“O governo se mobiliza, por óbvio, para prorrogar. Ninguém quer perder dinheiro, e uma das estratégias para não perder essa prorrogação é acenar com a divisão”, disse D´Urso. “Cuidado, porque isso traz adeptos a uma iniciativa que depois se reverte. Não podemos admitir essa partilha da CPMF, porque ela não deve continuar existindo”.

O presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, disse que a redução da CPMF pode ser um primeiro passo para a extinção do imposto. “A Força Sindical discutiu não o fim da CPMF. Queríamos uma redução, que ela ficasse no máximo como controle (de sonegação fiscal)”.

Participaram da mobilização presidente da Fiesp, Paulo Skaf; da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), Abram Szajman; da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti; do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Cláudio Vaz, dentre outras. Também estiveram presentes deputados e vereadores.



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