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Mergulhador diz se divertir nas águas insalubres
Isis Mastromano Correia
Do Diário do Grande ABC
12/02/2008 | 07:16
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Água totalmente insalubre e visibilidade zero a oito metros de profundidade são capazes de espantar muita gente de um mergulho, mas não Alenildo Antônio da Costa, 33 anos.

Ele teve a missão, considerada ingrata por muitos, de mergulhar na água suja do piscinão Petrobras, ontem, em Mauá, para resgatar as três bombas.

“O jogador de futebol não se diverte fazendo o que ele faz? Eu também acabo me divertindo com tudo isso”, disse o mergulhador, bem-humorado.

Hoje, acostumado com a profissão, o mergulhador conta que o maior problema no piscinão de Mauá foi a água turva, com visibilidade nula.

“Foi tudo no tato”, explicou Costa. “O problema está em lugares onde há correnteza e muitas rochas. Aqui é tranqüilo”, completou.

Natural do Espírito Santo, Costa conta que a profissão inusitada lhe apareceu por acaso. “Agora já faço isso há 12 anos”, disse.

A tarefa do mergulhador era localizar as três bombas submersas no piscinão e acoplar cabos nos equipamentos para que pudessem ser içados por máquinas. Balão de oxigênio e radiocomunicação a postos, Costa prepara seu corpo com detergente, para que a roupa de mergulho entre com facilidade.

A operação é rápida. Do mergulho à localização das bombas (cada uma pesa quatro toneladas e tem dois metros de altura), Costa levou cerca de cinco minutos.




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