"Eu gostaria de examinar cuidadosamente como os efeitos da (taxa de depósitos em -0,1%) chegarão à economia real", afirmou Kuroda durante seminário em Tóquio, ao ser perguntado sobre a perspectiva de um novo corte de juros.
Kuroda acrescentou que a postura do BoJ, "por enquanto", é de seguir em frente com a política que combina a taxa negativa com um programa de compras de ativos, cujo valor anual é de 80 trilhões de ienes.
Os comentários de Kuroda vêm num momento em que dirigentes do BoJ se esforçam para aliviar preocupações de políticos, instituições financeiras e do público em geral sobre taxas de juros negativas.
Analistas, como os do J.P. Morgan Securities, recentemente reviram a previsão de que o BoJ relaxaria ainda mais sua política na reunião dos próximos dias 14 e 15, com o argumento de que seria difícil adotar novas medidas em meio aos temores do público e um problema de informática que afetou bancos japoneses.
No discurso de hoje, Kuroda não fez a usual promessa de "ajustar a política, se necessário", que apareceu em pronunciamentos anteriores. Em vez disso, o chefe do BoJ procurou apenas defender a taxa de depósitos negativa e enfatizar seus benefícios. Fonte: Dow Jones Newswires.
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