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Memória conta dois casos: a morte de Antonio Queiroz dos Santos Neto...

Ademir Medici
20/02/2016 | 07:00
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Memória conta dois casos: a morte de Antonio Queiroz dos Santos Neto e o aviso do Serviço Funerário de Santo André – que pode e deve servir de exemplo às demais funerárias.

UM CRIME

Os Franco e os Flaquer marcaram a vida política e social de Santo André entre o fim do século 19 e a primeira metade do século 20. Os Franco com raízes portuguesas e que viveram na Fazenda Oratório, no eixo da estrada do mesmo nome; os Flaquer de origem espanhola, cujo tronco andreense veio de Itu.

Os Flaquer do senador famoso; os Franco do prefeito Saladino. Os Flaquer com túmulo no Cemitério da Saudade, em Vila Assunção; os Franco com túmulo no Cemitério da Consolação, em São Paulo.

Outra família de capitalistas de Santo André era a formada por um velho carteiro de Santos que aqui chegou no século 19 e fez fortuna negociando com dormentes para a estrada de ferro. Também sepultados em São Paulo, no Cemitério da Consolação.

A família Queiroz dos Santos viveu uma tragédia em 1931, com a morte precoce do neto do patriarca Antonio Queiroz dos Santos. Ele foi assassinado no último dia do Carnaval de 1931, em Viradouro (SP), onde exercia o cargo de delegado de polícia – mesma função que o avô exercera em tempos idos em Santo André.

O assassino matou o delegado com tiros de carabina, ao ser abordado justamente por estar armado.

O obituário de Antonio Queiroz dos Santos Neto (São Paulo – 1891-1931) permite registrar parte da árvore genealógica da familia.

- Avós: Antonio Queiroz dos Santos, nome de avenida ao longo da estrada de ferro, no Centro de Santo André, e Maria Isabel Queiroz dos Santos.

- Pais: Antonio Queiroz dos Santos Junior e Maria Rosa Duarte.

- Mulher: Sebastiana Martins Queiroz dos Santos.

- Filhos: Maria de Lourdes, José, Cecília e Marina.

- Tios: Bernardino Queiroz dos Santos, Paulina Isabel de Queiroz e Belarmino Dias da Silva.

- Cunhados: João Pires Martins, Leopoldo Pires Martins, Arthur, Antonio, Alcides, Francisco, Pedro, Ambrosina Pires Martins, Adelino Lousada e Clarinda Martins da Silveira.

UM AVISO

Texto: Alessandra Holovatiuk, diretora-superintendente do Serviço Funerário Municipal de Santo André

O Serviço Funerário do Município de Santo André solicita aos concessionários de jazigos perpétuos que mantenham seu endereço atualizado junto à administração do cemitério. No caso de concessionários falecidos, seus herdeiros deverão providenciar a averbação (sucessão) no termo de concessão regularizando o uso do jazigo.

Reafirma a necessidade dos concessionários contribuírem no combate a dengue, zika e chikungunya não deixando vasos e ornamentos que acumulem água, assim como fazendo a manutenção e limpeza necessárias em seus jazigos.

Já em relação aos sepultamentos temporários realizados no Cemitério Nossa Senhora do Carmo (Curuçá) relembra aos familiares a necessidade de comparecer à administração do cemitério para requerer a exumação dos restos mortais, no prazo de três anos após o sepultamento, conforme lei vigente.

Mais informações: Cemitério da Saudade, em Vila Assunção (4436-2969); Nossa Senhora do Carmo, em Vila Curuçá (4479-6456); Cristo Redentor, em Vila Pires (4452-2156); Sagrado Coração de Jesus, no bairro Camilópolis (4461-5680); e Bom Jesus, na Vila de Paranapiacaba (4479-6456 Curuçá).

Diário há 30 anos

Quinta-feira, 20 de fevereiro de 1986 - ano 28, nº 6063

Manchete – Racionamento só em São Caetano. Terminou o racionamento de água em Santo André, São Bernardo e Diadema, após 56 dias de vigência do esquema implantado pela Sabesp para fazer frente à prolongada estiagem que havia deixado quase a zero o nível da Represa Guarapiranga. O racionamento prossegue em São Caetano.

Santo André – Em dois meses sai o projeto do Mappin, na área onde funcionou a Casa Publicadora Brasileira, no início da Avenida Pereira Barreto.

Em 20 de fevereiro de...

1916 – Padre Luiz Capra, vigário de Santo André, anuncia a realização de grande festa no dia 3 de março, comemorativa ao quarto aniversário de instalação da Paróquia de Santo André.

- Pelo trem das 13h, parte para Santo André o primeiro e o segundo times do Rachou Team, de São Paulo, para dois amistosos de futebol contra equipe local.

- A guerra. Do noticiário do Estadão: ‘O príncipe Oscar da Prussia ferido na frente russa’.

Santos do Dia

- Santo Eleutério. Seu nome significa ‘libertador’. Viveu por volta do ano 470, em Tournai, região onde hoje está a Bélgica. Eleito o primeiro bispo de Tournai. Foi martirizado em 532.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza

- Zenóbio

- Leão de Catania

- Nilo

Nas Ondas do Rádio

Viagem no Tempo. Internet: www.viagemnotempo.net. Produção e apresentação: Marcelo Duarte.

Vinte e quatro horas por dia no ar, com programas especiais aos finais de semana:

- Rádio Vitrola, sábados, 22h, com reprise aos domingos, 7h.

- Clássicos sertanejos, domingos, 6h.

- Momento Jovem Guarda – domingos, 10h, com reprise às 22h.

- Ao som de um bolero – domingos, 11h

Rádio ABC (1570). Causas Nobres. Em pauta, o fim do horário de verão e a sua história brasileira. Produção e apresentação: Norival Toledo, amigo radialista, na ausência do titular, Antonio Dalto, ambos ex-Rádio Diário. Hoje, às 10h.

Antonio Dalto participa de excursão do Grupo Terço dos Homens da Santa Edwiges, a Aparecida.

Bandeirantes AM (840) e FM (90,9). Memória. Humor no rádio. Jornalista Milton Parron – produtor e apresentador, coordenador do Cedom (Centro de Documentação e Memória da Band) – focalizará vários trechos com humoristas que no rádio se dedicaram às sátiras e às paródias. “É para quebrar um pouco a tristeza do último Memória, onde o tema foi a emoção no rádio” – explica Parron, que complementa:

1 – Teremos paródias de músicas que se transformaram em sucesso maior que as próprias canções originais, exemplificando com Mr. Eco, grande sucesso de 1951 na voz de Jane Turzy gravada nos EUA e que invadiu o rádio de países dos cinco continentes. Alvarenga e Ranchinho parodiaram Mr. Eco e também entraram nas paradas.

2 – Outra paródia tendo a música Meu Primeiro Amor, que fez muito sucesso com o Língua de Trapo chama-se Tudo para o Paraguai. Fala das Paratys (Volkswagen) aqui roubadas e levadas para lá. E do uísque 13 anos que eles mandam para cá.

3 – Satirizando as radionovelas, a PRK-30 apresentando Sodoma e Gomorra.

4 – Também muito divertida a história contada por José de Vasconcelos sobre o motorista de táxi metido a piloto de avião.

Hoje, às 23h, com reprise amanhã, às 5h. 




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