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Bahia perde em casa e Fortaleza sobe com o Brasiliense à Série A
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
12/12/2004 | 12:57
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A Série B do Campeonato Brasileiro apontou neste sábado os dois novos integrantes do grupo de elite nacional na temporada de 2005: Fortaleza e Brasiliense. Em casa, os cearenses precisavam ganhar do Avaí (impuseram 2 a 0) e torcer contra o Bahia, que não resistiu ao time do Distrito Federal e acabou derrotado por 3 a 2 em Salvador. A equipe do técnico Zetti assegurou o vice. Já o campeão Brasiliense soube ditar o ritmo do jogo desde o início e calou os 37.528 torcedores que compareceram ao estádio.

O Fortaleza batalhou demais para chegar ao quadrangular decisivo. Havia terminado em quinto lugar na fase de classificação e só conseguiu a vaga ao derrubar o Ituano – 2 a 0, em Itu – na última rodada. O filme se repetiu na seqüência do torneio. O lanterna da etapa decisiva dependia de si e de um tropeço dos baianos. Deu tudo certo. Aos 32 minutos de jogo, os donos da casa abriram o placar. Depois de um cruzamento da direita, Marcelo Lopes se antecipou à defesa e, num desvio sutil, conferiu de cabeça: 1 a 0. No segundo tempo, também aos 32, o zagueiro Ronaldo Angelim – novamente de cabeça – escorou o cruzamento para despachar o Avaí.

Enquanto isso, na Fonte Nova, o Bahia pagou caro pela descontrolada ousadia. Saía em velocidade, chegava rápido na área, só que falhava demais nas finalizações. O esquema de Oswaldo Alvarez atacou o tempo todo – como sugeriam as circunstâncias – mas cometeu descuidos primários na zaga. O tricolor abriu a contagem. Aos 40 minutos, Neto Potiguar aproveitou um lançamento nas costas do lateral-esquerdo Possato e cruzou rasteiro. William apareceu dentro da pequena área para completar, sem chances para o goleiro: 1 a 0. Pouco depois, Wellington Dias converteu o pênalti que ele mesmo havia sofrido: 1 a 1.

Na segunda fase, aos 22, o Brasiliense virou o placar nos pés de Fabrício, que, de voleio, concluiu um levantamento do lateral Possato: 2 a 1. Aos 30, Igor arriscou de longa distância e se deu bem. O gol de empate devolveu a esperança ao Bahia. Mas, aos 33, o Brasiliense decretou os 3 a 2 num escanteio que Wellington Dias cobrou na cabeça do capitão Jairo. No fim, os campeões bailaram no gramado.



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