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Governo brasileiro isenta a Fifa de impostos na Copa
16/04/2010 | 07:00
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O encontro de ontem entre o ministro do Esporte, Orlando Silva, e o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, serviu para selar o acordo em relação ao benefício tributário que será concedido para a entidade máxima do futebol durante a Copa de 2014.

Após a reunião em Brasília, o ministro anunciou que o governo bateu o martelo para isentar totalmente a Fifa e seus parceiros de pagar imposto referentes a todos os serviços e produtos ligados ao Mundial.

A emissora de televisão que vai transmitir oficialmente as imagens da Copa também receberá isenção, segundo Orlando Silva. Um projeto de lei deve ser enviado ainda neste mês para o Congresso para que seja votada até o fim do ano. A isenção tributária, explicou o ministro, valerá de janeiro de 2011 até 31 de dezembro de 2015.

O ministro não quis revelar o valor dessa renúncia fiscal do governo, mas defendeu a medida sob a alegação de que a perda de arrecadação será compensada pelo aquecimento da economia com a Copa do Mundo no Brasil. "A decisão de isentar a Fifa é a partir da avaliação de que o Brasil vai ganhar muito mais com o aquecimento da economia. A isenção de impostos terá impacto menor do que aquilo que será gerado pela economia e o que será arrecadado de tributos", afirmou.

MORUMBI - Orlando Silva, afirmou ainda que o governo brasileiro não irá se intrometer na escolha do estádio que vai abrigar o jogo de abertura da Copa de 2014. "O Mundial tem dono, a Fifa. A Fifa que definiu as 12 cidades que vão sediar a Copa e será a Fifa que decidirá as cidades de abertura e encerramento do Mundial. Ao governo cabe dar o suporte e cumprir os compromissos", afirmou.

O ministro reforçou a necessidade de o São Paulo cumprir os critérios estabelecidos pela Fifa para poder emplacar o Morumbi como sede da abertura da Copa. "Não há alternativa, plano B. Agora, o que São Paulo (a Capital) quer é fazer a abertura do Mundial e, para isso, é preciso cumprir os critérios da Fifa, não tem que debater pela imprensa, defender tese", afirmou o ministro do Esporte.




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