O prefeito de São Caetano, Luiz Olinto Tortorello, disse que a lista inclui empresas multinacionais que atuam nas esferas de alta tecnologia, comércio, serviços e entretenimento.

Alternativa – A Prefeitura de São Caetano e o Conselho de Desenvolvimento Econômico (Comdec) do município vêem a reurbanização da antiga área da Cerâmica como alternativa para enfrentar a falta de espaço para instalação de empresas na cidade, que tem uma das melhores rendas per capita do país, mas conta com uma extensão territorial de apenas 15,4 km².

A fórmula encontrada para o pólo ainda não está pronta, mas deverá resultar em um complexo de torres envidraçadas ligadas por shopping centers, estacionamentos, parques e conjuntos residenciais verticalizados.

Protocolo – O projeto começa a ganhar vida com a assinatura do protocolo de intenções entre a proprietária da área, a construtora responsável pela construção da infra-estrutura e a empresa que fará a comercialização dos lotes. No entanto, ainda falta a aprovação da lei que vai permitir a construção de edifícios de grande porte, com mais andares, na cidade e a eliminação de entraves físicos, como a linha de transmissão da Eletropaulo, que corta a área.

O Centro Empresarial será construído em uma área de 360 mil m², pertencentes à indústria Magnesita. A empresa vai ceder o espaço para a construção da infra-estrutura privada necessária para a venda dos lotes. A Construtora Sobloco assumiu a responsabilidade pelo planejamento do empreendimento e pela construção da infra-estrutura privada que será oferecida às empresas interessadas em se instalar no local. A Aparecido Viana Imóveis vai comercializar os terrenos – possivelmente de 1,5 mil m² cada um – com as empresas interessadas em construir edifícios comerciais ou residenciais.

Detalhes – As empresas estão debruçadas sobre o projeto há aproximadamente quatro meses, mas ainda é impossível conhecer plantas, maquetes ou saber pelo menos estimativas do valor total do investimento. A resposta para estas perguntas está nas mãos dos futuros clientes, empresas que comprarem a idéia.

Existe, entretanto, a expectativa de que, diante da magnitude do projeto, estes futuros parceiros e seus respectivos satélites possam gerar entre 80 mil e 100 mil novos empregos, entre diretos e indiretos. “Uma empresa de cartão de crédito, por exemplo, pode trazer de 30 a 50 satélites”, disse Viana.