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Motociclista admite estar com medo de novo atentado
Do Diário OnLine
18/12/2002 | 14:45
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O campeão do mundo de Moto GP, o italiano Valentino Rossi, que foi o destinatário, junto com sua equipe Honda-Repsol, de uma carta-bomba enviada sábado passado à companhia aérea espanhola Iberia no aeroporto de Milão-Malpensa, admitiu que está com medo depois deste atentado fracassado.

Em uma entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport desta quarta-feira, Rossi reconhece estar com medo, embora não tenha condições de "mudar o curso das coisas".

"Estou com as mãos atadas", afirma, com relação a seu contrato com a Repsol, uma companhia petroleira espanhola, alvo dos remetentes do pacote-bomba.

"Sou acusado de fazer propaganda para a Repsol, mas minha relação se limita à Honda. Não sou eu quem decide os patrocinadores. Tudo isso me irrita, pois este é o único momento da temporada que tenho para descansar. Ao invés disso, tenho de viver controlado", queixou-se.

Agentes da polícia antiterrorista estão vigiando discretamente os arredores da residência de Rossi desde a ocorrência do incidente, que ainda não foi completamente esclarecido.

A polícia confirmou a notícia do jornal La Repubblica segundo a qual Rossi foi ameaçado caso não deixasse a equipe Honda-Repsol, com a qual conquistou o campeonato de MotoGP em 2002.




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