Em uma entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport desta quarta-feira, Rossi reconhece estar com medo, embora não tenha condições de "mudar o curso das coisas".
"Estou com as mãos atadas", afirma, com relação a seu contrato com a Repsol, uma companhia petroleira espanhola, alvo dos remetentes do pacote-bomba.
"Sou acusado de fazer propaganda para a Repsol, mas minha relação se limita à Honda. Não sou eu quem decide os patrocinadores. Tudo isso me irrita, pois este é o único momento da temporada que tenho para descansar. Ao invés disso, tenho de viver controlado", queixou-se.
Agentes da polícia antiterrorista estão vigiando discretamente os arredores da residência de Rossi desde a ocorrência do incidente, que ainda não foi completamente esclarecido.
A polícia confirmou a notícia do jornal La Repubblica segundo a qual Rossi foi ameaçado caso não deixasse a equipe Honda-Repsol, com a qual conquistou o campeonato de MotoGP em 2002.
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