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São Paulo segue à espera de Cicinho para fechar grupo
09/01/2010 | 07:00
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O empresário do lateral-direito Cicinho, Ricardo Sarti, terá um novo encontro com os dirigentes da Roma hoje, depois do jogo contra o Chievo Verona pelo Campeonato Italiano. Mais uma vez o jogador não foi relacionado pelo técnico Claudio Raniere, e espera conseguir a liberação para defender o São Paulo.

Mas o clube italiano continua irredutível. As reuniões que foram realizadas nesta semana não fizeram o negócio evoluir. A Roma não quer sair de mãos abanando e deseja recuperar parte do investimento que fez no jogador. Cicinho foi comprado do Real Madrid por 9 milhões de euros (R$ 22,5 milhões).

Os italianos não aceitam emprestá-lo ao São Paulo de graça. Muito menos pagar parte do salário no período que ele ficar no Brasil. O lateral recebe 1,8 milhão de euros (R$ 4,5 milhões) por ano mais bônus, totalizando 2,5 milhões de euros (R$ 6,2 milhões).

Cicinho pediu então para ter o contrato rescindido. Ele afirmou que estava triste na Roma e que seria feliz no São Paulo. Para isso, abriria mão dos vencimentos até o fim do contrato em 2012. O pedido foi considerado ‘ridículo' pelos dirigentes italianos, que o multaram em 30% de seu salário por causa das declarações de que deseja deixar o clube e voltar para o Brasil.

Internamente, o São Paulo já estuda até abrir os cofres para trazê-lo em definitivo caso o negócio não avance nos próximos dias. O lateral não concederá mais entrevistas até resolver sua situação.

"Até eu estou sofrendo para falar com ele", revelou seu pai, Cláudio, que também aguarda ansiosamente o desfecho da negociação.

O São Paulo também espera resposta do empresário Juan Figer em relação ao zagueiro Alex Silva. Ele deve ser liberado pelo Hamburgo, da Alemanha, para atuar por empréstimo por um ano. Já o atacante Fernandão continuará no Goiás.




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