Economia Titulo Em Diadema
Centro de distribuição da Ambev continua paralisado
Marina Teodoro
Especial para o Diário
16/02/2016 | 07:07
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O centro de distribuição da Ambev, em Diadema, continua com dificuldades nas entregas das mercadorias devido à greve, que teve início na sexta-feira, dia 12. Estão com os braços cruzados motoristas e ajudantes das transportadoras Log 20 e Monarca Transportes, empresas que prestam serviço à Ambev.

Em nota, entretanto, a Ambev segue com o mesmo posicionamento, informando que “a paralisação não afeta o centro de distribuição de Diadema, e que (a empresa) obteve decisão judicial que garante o livre acesso à operação”. A fabricante de bebidas garante que a greve envolve apenas parte dos colaboradores de duas transportadoras que prestam serviços à companhia, e que as mesmas estão responsáveis pelas negociações.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC, desde o início da greve, entre 55% e 60% das mercadorias deixaram de ser entregues. Os funcionários devem permanecer de braços cruzados pelo menos até hoje. “Amanhã, (hoje) iremos a uma discussão na Justiça para tentar uma possível negociação. Enquanto não houver mudança por parte das empresas, não vamos ceder”, afirma o diretor e coordenador do sindicato responsável pelas cidades de São Bernardo e Diadema, Cleuber Ferreira de Moura.

DEMISSÕES - O número de funcionários que estavam de braços cruzados na sexta-feira e no sábado, estimado em 230 pessoas – quase 85% do total de trabalhadores segundo o sindicato –, pode ter diminuído, já que, durante o período de paralisação, sete empregados foram demitidos, conta Moura. “Eles estão infringindo as leis trabalhistas, já que a greve é um direito do trabalhador, e fazendo uma pressão psicológica em outros funcionários para que eles voltem ao trabalho, e isso será colocado no processo judicial”, afirma o sindicalista. Questionada, a empresa não se manifestou a respeito dos cortes.

Os funcionários da Ambev pedem melhores condições de trabalho, uma vez que o número de ajudantes para transportar as mercadorias diminuiu de dois para um, Também estão em pauta revisões períodicas dos caminhões e pagamentos de hora extra. 




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