Leão disse que o “Brasil está à venda” e deixou claro que boas propostas da Europa podem esvaziar ainda mais o futebol nacional. “Sobre o Alex, a venda está prevista e a entrega deverá ser em julho. Mas, se houver novas boas propostas por outros jogadores, haverá negociação”.

Apesar da possibilidade de ver seu time desmanchado, Leão entende que este “é o caminho natural do futebol brasileiro”. “Precisamos valorizar os nossos bons jogadores, é claro, mas os clubes também precisam de dinheiro. Se o Alex rende cerca de US$ 5 milhões ao clube, está ótimo, mesmo sabendo que depois ele será vendido por quatro vezes mais do que isso. Todos os atletas do Brasil estão à venda. Não há um, em nenhum clube, que não esteja. Tudo é questão de preço, de acerto financeiro”.

Se for concluída a negociação de Alex com o time holandês, o Santos só libera o jogador depois de encerrar sua participação na Copa Libertadores da América. Algumas informações não confirmadas falam que o zagueiro deve acertar com o PSV por cinco temporadas e o alvinegro da Baixada lucraria com suas futuras transferências em um período de três anos.

Mudanças – Nesta sexta, Leão resolveu mudar o time e sacou Robgol do ataque. Basílio será o companheiro de Robinho no setor, aberto pelas pontas. “Mudamos totalmente a maneira tática de jogarmos. Foi tudo diferente. O Basílio vira uma opção no ataque, em um novo conceito que podemos colocar em campo nesta partida no Equador”, disse Leão, numa referência ao jogo contra o Barcelona, quarta-feira, pela Libertadores. Agora, Elano joga no meio, mais centralizado, e Diego será o responsável pela criação, além de ter de ajudar na marcação.