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SP: governo Marta tinha seu 'mensalão', diz revista
Do Diário OnLine
Com Agências
11/06/2005 | 17:07
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O 'mensalão' ganha proporções municipais. A revista Veja publica na sua edição desta semana a existência de um esquema de mesada na Câmara dos Vereadores de São Paulo, durante a administração Marta Suplicy (PT) – 2001 a 2004. De acordo com a reportagem, alguns vereadores recebiam até R$ 120 mil mensais para votar a favor dos projetos de interesse da administradora. Em nota oficial, Marta negou as informações.

De acordo com a reportagem/denúncia, que recebeu o título de 'O mensalão da perua', o responsável por comandar o esquema seria o empresário Jorge Moura, dono da Consladel – empresa que fechou diversos contratos com a Prefeitura da capital, dois deles sob investigação do MP (Ministério Público). Ele era quem efetuava o pagamento aos vereadores, ao secretário de governo do município, Aloysio Nunes Ferreira, ao presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Roberto Scaringella, e a alguns membros do Executivo – que não foram revelados.

Em virtude das denúncias, o vereador da oposição Dalton Silvano (PSDB) recolheu 21 assinaturas para a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a existência ou não do chamado 'mensalão' na Câmara dos Vereadores de São Paulo.

Leia abaixo a íntegra da resposta da petista:

"A revista Veja, na sua edição de hoje, produziu um libelo de conteúdo difamador e injurioso com o intuito de atingir minha imagem, minha honra e dignidade. Estou tomando as medidas judiciais cabíveis contra esta revista.

Esse artigo, como outros já publicados pela revista Veja, visa a atingir, além de minha pessoa, o PT e o governo do presidente Lula com claro conteúdo difamador, tentando destruir o caráter ético, transparente e republicano que norteiam os princípios políticos e a trajetória de nosso partido.

Marta Suplicy
Ex-prefeita de São Paulo e vice-presidente nacional do PT"




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