A mostra conta com 100 obras criadas nas décadas de 1960 e 1970, além de serigrafias, há acrílicas e óleos sobre tela e caneta e nanquim sobre papel. A artista exibe máscaras e símbolos ancestrais e geométricos, em concordância com sua trajetória artística, inspirada principalmente nas culturas africana e indígena e na qual também constam trabalhos intimamente ligados ao grafismo.
Niobe começou a pintar e a desenhar em 1947 e sua primeira exposição individual é de 1953. Participou de algumas edições da Bienal de São Paulo, tendo recebido o Prêmio Aquisição de 1963, a sétima. Foi premiada também em vários Salões Paulistas de Arte Moderna e no VIII Salão de Arte Contemporânea de Santo André, em 1975.
A artista, que passa do figurativo ao abstrato de acordo com seu estado emocional, morou no exterior em duas ocasiões. De 1968 a 1971 viveu na Europa – expôs na Espanha, na França, na Inglaterra e na Suécia. Em 1982 foi para Nova York (Estados Unidos), onde ficou por um ano e integrou as coletivas Women of the Americas, acompanhada de Lygia Clark, Tomie Otake e Mira Schendel, entre outras, e Contemporary Latin American Art.
Verbete em dicionários de arte e em enciclopédia, Niobe teve, ainda, individual na Pinacoteca do Estado. Antes de morar na Europa, expôs em coletivas em Paris (França), Moscou (então União Soviética) e Varsóvia (Polônia).
Niobe Xandó – Individual. Terças, quartas e sextas, das 12h às 18h, quintas, das 12h às 22h, e sábados e domingos, das 10h às 18h. No MAM – Parque do Ibirapuera, portão 3. Tel.: 5549-9688. Ingr.: R$ 5 e R$ 2,50 (para estudantes), com entrada franca às terças (exceto feriados) e às quintas a partir das 17h, para menores de 10 anos e maiores de 65. Até 25 de abril.
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