Os seis eram digitadores que alteravam o número de votos dos candidatos ao Parlamento de diversos partidos, explicou Portillo, que nao quis identificar nem os infratores nem os partidos envolvidos. O caso foi levado ao conhecimento da Promotoria Nacional.
A descoberta da fraude foi possível graças a um programa de auditoria do processo eleitoral, que revisa todos os dados digitados nos centros de processamento. O chefe da ONPE, Portillo, admitiu que "houve algumas irregularidades, há alguns detalhes que nos escaparam".
Segundo Portillo, os dois grupos políticos que disputarao o segundo turno montaram grupos de trabalho para tornar mais transparente a votaçao de 28 de maio. Mas o chefe do ONPE negou a veracidade de diversas denúncias apresentadas por grupos de observadores nacionais e internacionais sobre graves e numerosas irregularidades nas eleiçoes.
Portillo assegurou que a lisura do segundo turno está assegurada e que já foi iniciada a impressao das cédulas eleitorais, que têm medidas de segurança que tornam "impossível" sua alteraçao.
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