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Como são feitos os túneis?

Com supervisão de engenheiros, obras grandiosas encurtam distâncias e podem durar entre meses e anos

Tauana Marin
14/02/2016 | 07:10
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Henrique Freire/GERJ

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De forma bem simplificada, os túneis são feitos com a ajuda de dinamites, escavadeiras e furadeiras. Em geral, se explode um pedaço do local, sendo que o avanço até o fundo desejado é realizado com furadeiras especiais e processos de escavação. Há também a possibilidade de usar explosivos (dinamite ou em gel) e trabalho manual, com equipamento específico para cada tipo de rocha ou solo.

Os túneis são construídos para encurtar distâncias e facilitar o acesso a algum lugar. Geralmente, são feitos para resolver problemas em especial ou superar obstáculos variados, que podem ser uma grande montanha ou um morro. 

O engenheiro é o profissional responsável por todo o projeto, cálculos e a definição dos materiais que serão usados no projeto. Ele também se preocupa com a forma que se dará o acompanhamento de todas as etapas da obra.

Não é possível fazer um túnel em qualquer lugar. Primeiro é existir a necessidade de cruzar aquele obstáculo ou aquela montanha. Em geral, é feita uma análise geológica completa para determinar o tipo de material que encontrarão pela frente, avaliar os riscos e desenvolver um plano geral de escavação, para só então a obra começar de verdade.

Para que o túnel se sustente, é preciso ir colocando concreto nas paredes para ele segurar a abertura que está sendo feita. Esse material acaba sendo estruturado entre os anéis de suporte, que podem ser de aço ou fibras de polipropileno. É comum usar vergalhões de aço para fortalecer o concreto.

NATUREZA

Apesar dos resíduos, a construção de um túnel tem menor impacto ambiental do que desenvolver um viaduto ou fazer uma estrada por cima de morros, por exemplo. Nesses outros casos, a área de desmatamento (corte de árvores e vegetação local) é muito maior.

Matheus de Carvalho Bonato, 13 anos, de Santo André, acha muito interessante a forma como os túneis ficam suspensos. “É algo bem diferente. Deve dar muito trabalho para contruí-los, porque são fortes e não caem.” 

Consultoria de Celso Atienza, vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo.  




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