O velório do ex-presidente da Câmara de São Caetano Maurício Hoffman reuniu diversas pessoas do cenário político e empresarial da cidade no prédio legislativo. O advogado e empresário tinha 74 anos e morreu ontem de manhã, após passar três meses na Unidade de Terapia Intensiva devido a complicações decorrentes de uma cirurgia cardíaca. O enterro será hoje, às 10h, no Cemitério das Lágrimas.

Hoffman comandou a Câmara de São Caetano no biênio 1981/1982. Vereador por dois mandatos, não quis tentar o posto novamente. "Meu pai foi exemplo de vida pública e reserva moral. Participou da vida pública e, apesar da eleição certa, voltou para a iniciativa privada. Ele não fez de vereador uma carreira, achou que já tinha dado sua contribuição", contou Paulo Hoffman.

O filho de Maurício destaca que o pai sempre foi figura importante em São Caetano. "Onde ele passou, foi um líder. Deixa um marco e um legado para a cidade. Sempre manteve sua dignidade e assim foi até a hora do fim, que nem sempre é fácil", relatou, emocionado.

A primeira-dama Denise Auricchio esteve no velório e relembrou que conheceu Maurício ainda na infância. "Lembro-me dele desde pequena. Ele era da mesma cidade dos meus pais (Passos, Minas Gerais). Como chefe de família, ele sempre foi exemplar. Para a cidade foi um político que se dedicou e sempre deu o seu melhor", afirmou.

Maurício Hoffman era casado e pai de três filhos.