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Aproveite a crise para se reinventar
Do Diário do Grande ABC
21/01/2016 | 08:29
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Artigo

Em tempos difíceis na economia, inovação é a palavra fundamental para o fortalecimento das organizações. Mesmo para aquelas que já são vencedoras, é preciso inovar para manter a sua relevância e liderança no mercado. Muitas das nossas competências de liderança são mostradas em momentos de adversidades. Nesse sentido, lembrei-me dos All Blacks, seleção de rúgbi da Nova Zelândia, que é mítico time esportivo cujos valores são humildade, excelência e respeito. Mas você deve estar se perguntando o que os All Blacks têm a ver com o assunto, não é mesmo?

Até 2004, a famosa equipe de rúgbi tinha 75% de vitórias nos jogos disputados. No mesmo ano, o time teve intensa crise que diminuiu os seus resultados, mas o despertou para se reinventar, mantendo os valores base e expandindo novos princípios. A coragem para inovar resultou em outro recorde de partidas ganhas: 86% de vitórias.

Mesmo sendo equipe excelente, os All Backs não foram imunes à crise. Por isso, tiveram humildade para se recriar, discutir e rever estratégias. Eles utilizaram elementos preciosos para lidar com a adversidade, deixando-nos grandes lições. Veja:

– Momentos de crise são feitos para avaliar o caminho já percorrido e buscar novas formas de fazer a sua empresa e você mesmo crescerem. Se hoje ‘crise’ não é palavra agradável e representa dificuldade, o que a sua etimologia sabiamente nos ensina é que a crise é momento de escolha e decisão. A palavra vem do grego krisis (escolha) e krino (distinguir).

– Com todos unidos em prol de objetivo comum, a vitória virá e não será apenas uma pessoa que será a estrela, mas sim o grupo inteiro. Ter objetivos bem definidos e claros para toda equipe faz cada integrante entender o seu papel e importância para a conquista dos resultados.

– Ter calma mesmo nas situações de estresse e pressão é essencial para a resolução de conflito. Uma das maiores qualidades dos All Blacks é manter a calma, clareza e eficiência, mesmo sob pressão. A atitude mental, mesmo nos jogos mais difíceis, é seguir um método e focar nas estratégias.

– Não é possível sobreviver sem inovação. Precisamos entender que ela não é opção, mas sim necessidade. É a chave não só para o sucesso, mas para a sobrevivência e continuidade das organizações. Em meio à crise devemos inovar mais, pensar em alternativas, métodos e produtos.

É possível fazer da crise grande oportunidade para ter as melhores ideias e fazer as melhores escolhas da nossa vida.

Eduardo Shinyashiki é palestrante, escritor e presidente do Instituto Eduardo Shinyashiki.

Palavra do leitor

Focos do Aedes
Moro ao lado do Carrefour da Avenida Pereira Barreto, em Santo André, e da minha janela vejo vários pontos de água parada em cima dos dutos do ar-condicionado. Já ligamos para o Semasa diversas vezes, mas nada de a situação mudar. Não é apenas uma poça. São várias. A água se acumula e fica por semanas ali, não se evapora. Já entramos em contato com o Carrefour e nada. O assunto é serio. Os focos de dengue podem estar escondidos em construções como essa. A Prefeitura deveria levar mais a sério a fiscalização.
Alex Morales
Santo André

Absurdo!
Por trás da excelente Operação Lava Jato e da atuação brilhante, firme e providencial do juiz Sérgio Moro, descobre-se algo que joga por terra nossa esperança de que o exemplo fosse inibir novos atos de corrupção no País. Ao permitir a delação premiada assim como em países do primeiro mundo nossa Justiça extrapola os limites do bom-senso e reduz em demasia as penas dos criminosos corruptos que ceifaram o erário sem dó nem piedade. Como sempre, nosso sistema Judiciário é por demais benevolente com criminosos no País.
Rafael Moia Filho
Bauru (SP)

Promessas...
Causa perplexidade o Editorial ‘Revolução sobre trilhos’ neste Diário (Opinião, dia 24 de outubro de 2013) que descreve que nenhuma obra avançou. E eis que novamente deparo-me com outras incursões do governador com informação de que ‘Estado espera por aval à Linha-18 Bronze ABC (Monotrilho) até o fim do mês’ (dia 18). Já estamos em 2016 e entre os compromissos não cumpridos com relação ao Grande ABC estão: 1 – Linha-14 Onix da Estação Pirelli até Guarulhos; 2 – Volta da Linha 10-Turquesa para a Estação Luz; 3 – O Monotrilho Linha-18, que nem começou, à espera de aval, sendo que a maioria das obras da CPTM e Metrô já iniciadas está paralisada ou em ritmo lento. No Brasil não existe lei semelhante à de Responsabilidade Fiscal, que pune os governantes que gastam mais do que arrecadam, e que burlam a lei. Por esse motivo não acontece punição alguma para quem promete nas campanhas eleitorais e não cumpre. O resultado disso são as inúmeras obras incompletas ou mal planejadas, o questionável Monotrilho e infindáveis festivais de compromissos não honrados. E os responsáveis? Imputados.
Luiz Carlos Leoni
São Caetano

Almas
No encontro com blogueiros chapa branca, o ex-presidente Lulla, em autoavaliação desprovida de qualquer modéstia, disse: ‘Não tem uma viva alma mais honesta do que eu!’ Levando em consideração que ele aclamou a Venezuela como o país mais democrático do mundo, chegamos à conclusão de que não existe uma viva alma mais desonesta do que a dele. Nem precisamos conferir, a Lava Jato está aí para não nos deixar mentir!
Beatriz Campos
Capital

Faça-se algo!
Encerramento da produção de aço na Usiminas, siderúrgica em Cubatão, mostra quadro preocupante. E que precisa ser enfrentado com muita criatividade e ter encaminhamentos por parte do governador do Estado, como no caso de facilitar a implantação de estaleiros, fábricas de produtos ferroviários e projetos habitacionais com estrutura de aço. E ele pode discutir também com o governo federal a taxação do aço nacional e importado. Se nada for feito com a devida brevidade, além do drama dos demitidos, o Estado terá mais uma redução de arrecadação.
Uriel Villas Boas
Santos (SP) 




Comentários

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