Segundo a assistente social do hospital, Elza Maria Rufino Nogueira, a senhora não sabe informar onde mora, seu nome nem o de sua família. “Ela aparenta ter um transtorno mental, e é difícil obter alguma informação dela”, disse.
De acordo com Elza, a cada vez que se pergunta como se chama, a senhora diz um nome diferente. “Já disse que se chama Maria Helena, Maria Madalena, Maria Magnólia e até que seu sobrenome era Nunes Pereira, mas procuramos todos esses nomes na delegacia de desaparecidos e também no INSS, e nada constou”, afirmou Elza.
Para a assistente social do hospital, o fato de não encontrar a família é incomum. “Sempre encontramos as famílias ou mesmo um familiar que seja das pessoas. Mas como ela não nos fornece as informações, está difícil.”
A paciente ainda está sendo tratada pela equipe de ortopedia do hospital e, de acordo com a enfermeira Maria Aparecida Santos, está se recuperando bem. “Ela perdeu muita massa muscular no braço e teve de ser operada. Seu quadro clínico apresenta progressos, mas ainda não temos previsão de alta.”
As buscas aos familiares vão continuar. “Com certeza ela possui uma família, só não sabemos onde. Sendo assim, vamos continuar procurando”, afirmou Elza.
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