O Sindserv (Sindicato dos Servidores Municipais) de São Bernardo aprovou ontem a contraproposta apresentada pela administração Luiz Marinho (PT). A partir deste mês, o funcionário receberá salário com reajuste de 6,87%. Reunião do funcionalismo com a gestão Carlos Grana, em Santo André, que seria realizada ontem, foi adiada para terça-feira.

Em São Bernardo, a categoria entendeu que o Paço contemplou pontos importantes como o abono de R$ 310 por matrícula, ou seja, um funcionário que passou em dois concursos poderá ter direito ao benefício em dobro. O auxílio-alimentação teve aumento de 25%. Os benefícios serão retroativos a março, sendo que o abono sairá em dezembro.

A proposta aceita pelos funcionários também garante a reposição da inflação no ano que vem com aumento real de 0,5%. "Esses são os pontos que conseguimos avançar na mesa de negociação. O importante é que temos garantias para o ano que vem", destacou o presidente do Sindserv, Giovani Chagas.

A primeira oferta apresentada pelo governo Luiz Marinho (PT) previa R$ 300 de abono por funcionário. "Entendemos que a categoria não seria beneficiada e o aumento do auxílio-alimentação era de R$ 9", defendeu o presidente.

Outra conquista destacada pelo comandante do sindicato foi o aumento de 14% no piso salarial dos servidores (foi para R$ 1.000). A licença-luto passou de dois para quatro dias.

SANTO ANDRÉ

O Sindserv de Santo André planeja assembleia para decidir se aceita o novo índice oferecido na terça-feira. A categoria requer 6,87% mais R$ 150 incorporados ao salário ou 1% ao mês, de abril deste ano até abril de 2014. No início das negociações, o sindicato pedia 50,2%, referentes às perdas desde 1997. A proposta anterior do governo petista era de 4,54%. O secretário de Administração, Antônio Leite, é o responsável pela negociação com a categoria. Entre administração direta e indireta, a Prefeitura possui 12 mil funcionários.